sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CRESCE NÚMERO DE PAÍSES COM MULHERES NO PRIMEIRO ESCALÃO.

Cresce número de países com mulheres no 1º escalão
Em uma década, quantidade de ministérios com .mais de 20% de mulheres subiu de 13 para 63, afirma estudo
19 de setembro de 2011 | 0h 00

Rafael Moraes Moura / BRASÍLIA -

O Estado de S.Paulo

O número de países com mais de 20% dos cargos ministeriais ocupados por mulheres saltou de 13 para 63 entre 1998 e 2008, aponta o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2012: Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, do Banco Mundial (Bird). De uma forma geral, a proporção de mulheres ocupando esses postos é de 17% no mundo inteiro, 8% a mais que em 1998, um crescimento considerado lento pela instituição.


O documento, divulgado ontem, destaca maior participação feminina na política, principalmente em quatro regiões do globo: Europa Ocidental, sul da África, América Latina e Caribe. Em 2008, Chile, Finlândia, França, Granada, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça tinham mais de 40% de ministérios ocupados por mulheres.

"Embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político", atesta o relatório. "As pessoas continuam vendo os homens como líderes políticos e econômicos melhores que as mulheres." Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com 10 ministras, do total de 38 postos (26,3%).

Dos Brics, o Brasil é o país que apresenta menos preconceito quanto a essa questão: 32% dos brasileiros veem os homens como líderes políticos superiores a mulheres - contra 63% da Índia, 62% da Rússia e 51% da África do Sul . No Chile, que já foi presidido por uma mulher - Michelle Bachelet (2006-2010) -, o índice ficou em 49%.

Poucos países têm restrições legais à ocupação de cargos públicos por mulheres, mas, mesmo assim, a presença feminina em postos no Parlamento é "muito pequena". De acordo com o Banco Mundial, em 1995 as mulheres representavam 10% dos parlamentares, fatia que subiu para 17% em 2009.

O relatório do Banco Mundial discute a situação feminina em outras áreas, como mercado de trabalho, educação, saúde e violência doméstica. No Brasil, assim como em outros países, como Índia e Tailândia, observa-se um aumento na ocupação de empregos de "requisitos intelectuais" por homens e especialmente mulheres.

De acordo com o relatório, os avanços na saúde e na educação das mulheres trazem resultado para os seus filhos em países variados, como Brasil, Nepal e Senegal.

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