quarta-feira, 30 de junho de 2010

ONU AFIRMA RELATIVO AVANÇO NA IGUALDADE DE GÊNERO NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Terça, 29 de Junho de 2010

O documento “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – Informe 2010”, lançado no último dia 23/06, pela Organização das Nações Unidas, mostra avanços com relação à desigualdade de gênero, mesmo que lentos.

Política

Relativo ao objetivo 3 dos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, “Promover a igualdade de gênero e o empoderamento da mulher”, em 2010, há um recorde de 19% de mulheres ocupando postos parlamentares em todo o mundo, afirma a ONU.
O dado representa um aumento de 67% em relação a 1995, quando apenas 11% de mulheres ocupavam os Parlamentos mundiais. Mas tais números estão bem longe da meta de 30% de mulheres em postos de liderança, que deveria ter sido alcançada em 1995, e ainda mais distante da paridade, meta dos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.

América Latina e Caribe é a região destaque em relação ao percentual de mulheres que passaram a ocupar cargos parlamentares no período de 2000 e 2010.
Entre as regiões em desenvolvimento, aparece na liderança, com 23%, próximo aos 24% verificados nos Parlamentos de países desenvolvidos, e acima da média mundial, de 19%.
As eleições na Bolívia em 2009 ajudaram em tal desempenho e elevaram o percentual regional: foram eleitas mais de 45% de mulheres para a Câmara Alta ou Senado.

Avanços também foram registrados nas eleições parlamentares de 2009 na África Subsaariana, onde 29% dos postos foram conquistados por mulheres, elevando o percentual regional a 18%.
Na África do Sul, mulheres ganharam 44% dos assentos na Câmara Baixa, alcançando o terceiro lugar no ranking mundial, depois de Ruanda e Suécia. No entanto, mulheres são 40% ou mais das ocupantes das Câmaras Baixas em apenas sete países. Em janeiro de 2010, havia 35 mulheres presidindo 269 Câmaras Parlamentares (13%) e, em 1995, havia 24.
O retrocesso ficou por conta de 58 países que têm 10% ou menos de mulheres parlamentares e, em nove câmaras, não há nenhuma mulher.

Os sistemas eleitorais, cotas e outras medidas tomadas por partidos políticos são a chave para o progresso feminino na política, segundo o relatório da ONU.
“Durante 2009, a média de mulheres parlamentares alcançou 27% nos países que aplicaram tais medidas. Em contraste, as mulheres ganharam apenas 14% dos assentos nos países que não têm medidas afirmativas. As mulheres se elegem em percentuais muito maiores nos sistemas que têm representação proporcional, e não tanto em sistemas baseados em maioria ou pluralidade”.

Também são cruciais para superar os desequilíbrios de gênero no Parlamento outras questões além de sistemas eleitorais, cotas e convênios eleitorais sensíveis a gênero, mas candidatas bem capacitadas e financiadas, além de vontade política nos níveis mais altos dos partidos políticos e dos governos.
“Levando-se em conta que os Parlamentos têm quatro homens para cada mulher, será necessário redobrar esforços em todas estas frentes para poder alcançar a meta proposta de 30%”.

Se no Legislativo é difícil, no Executivo é ainda maior o desafio feminino. Em 2010, apenas nove dos 151 chefes de estado eleitos (6%) e 11 dos 192 chefes de governo (6%) eram mulheres. Apesar de ser uma melhora com relação a 2008, quando sete mulheres foram eleitas chefas de estado e oito como chefas de governo, em média as mulheres são 16% dos postos ministeriais, e apenas 30 países têm mais de 30% de ministras. Outras 16 nações não têm nenhuma ministra, a maioria no Norte da África, Ásia Ocidental, Caribe e Oceania.

Educação

A paridade no número de matriculados é uma realidade nas regiões em desenvolvimento.
Em 2008, havia 96 meninas matriculadas para cada 100 meninos na escola primária e 95 meninas para cada 100 meninos na escola secundária. Em 1999, esta relação era de 91/100 e 88/100, respectivamente. Mesmo com o avanço, em algumas regiões como Oceania, África Subsaariana e Ásia Ocidental, são grandes os desafios para o término da educação primária e secundária. Já na América Latina e Caribe, Ásia Oriental e Sudeste Asiático, mais mulheres estão se matriculando para a escola secundária e superior, quase 97 por 100, apesar das estudantes estarem mais vinculadas a áreas de estudo tradicionais, como humanidades e ciências sociais.
O documento também ressalta que meninas de famílias pobres e que residem em áreas rurais encontram dificuldades adicionais, fazendo com que a brecha de gênero na educação seja maior.

Mercado de Trabalho

Em todo o mundo, tem aumentado o emprego feminino remunerado fora do setor agrícola, mais sujeito a instabilidades, chegando a 41% em 2008. Entretanto, no Sul da Ásia, Norte da África e na Ásia Ocidental, este percentual é de apenas 20%. E mesmo que se ocupem de trabalhos remunerados, estes não necessariamente são seguros e decentes. Geralmente ganham menos, e as atividades são menos seguras que as masculinas.

A crise financeira mundial de 2008 e a alta dos preços de produtos primários básicos ajudaram a deteriorar o mercado de trabalho em todo o mundo, causando desemprego, especialmente na primeira metade de 2009. A boa notícia é que o desemprego agora está diminuindo, apesar da baixa qualidade dos empregos, e muitas pessoas recorreram a trabalhos independentes ou familiares não remunerados.

“É muito comum que as mulheres estejam em trabalhos mais vulneráveis que os homens, e esta brecha é particularmente evidente nas regiões em que as oportunidades de emprego remunerado para as mulheres são menores, como ocorre na Ásia Ocidental e África Setentrional.
Em alguns países em desenvolvimento, mais de 80% dos trabalhadores têm trabalhos informais.
Na maioria desses países, há uma exagerada quantidade de mulheres em empregos informais.
Mesmo que a quantidade de mulheres que obteve trabalhos remunerados fora do setor agrícola tenha aumentado entre 1990 e 2008, em geral as mulheres não estão ascendendo a postos de maior nível”.

Os postos de oficiais, diretivos e gerentes seguem sendo um domínio masculino.
“Em todo o mundo, apenas um de cada quatro oficiais sênior ou gerentes são mulheres. E em todas as regiões, as mulheres são minoria entre os trabalhadores de alto nível, obtendo 30% ou mais de tais posições em apenas três de 10 regiões. Na Ásia Ocidental, Sul da Ásia e Norte da África, menos de 10% dos postos de alto nível estão nas mãos de mulheres”, segundo o Informe 2010 sobre “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.

Entre os países em desenvolvimento, apenas a CEI, Comunidade dos Estados Independentes, se aproxima da paridade de mulheres e homens em altos cargos em todas as ocupações, 49% de mulheres. Em seguida aparecem com 45% a África Subsaariana e Ásia Oriental.
O Sudeste Asiático e a Oceania têm 39%, e a América Latina e Caribe, 36%. Ásia Meridional e Setentrional ocupam a lanterna neste quesito, com 20% de mulheres ocupando altos cargos.
Segundo Sha Zukang, sub-secretário Geral de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, avanços obtidos nas últimas décadas e documentados no “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – Informe 2010” mostram que as metas podem ser alcançadas.
“As responsabilidades derivadas da Declaração têm gerado um nível sem precedentes de compromisso e colaboração para melhorar as vidas de milhares de milhões de pessoas e para criar um ambiente que contribua para a paz e a segurança mundial”.
A pergunta que se faz é como acelerar o ritmo de progresso que temos presenciado na última década para proporcionar o objetivo de cumprimento das metas em 2015.

Reprodução de conteúdo autorizada desde que citada a fonte:

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVENÇÃO DO PMDB/RJ

CONVITE

O Presidente da Comissão Executiva Regional do PMDB/RJ, tem a honra de convidar VS. e família para participarem da Convenção Eleitoral do Partido, a realizar-se dia 27 de junho de 2010, das 10:00 às 15:00 hs. na FUNDIÇÃO PROGRESSO sito a Rua dos Arcos, 24 - Lapa, RJ.

Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2010.

JORGE PICCIANI
PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA REGIONAL DO PMDB/RJ

CONVENÇÃO DO PMDB/RJ

CONVITE

O

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CFEMEA LANÇA CAMPANHA PARA ESTIMULAR PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Quinta, 17 de Junho de 2010

Com mais de 20 anos de trabalhos em prol da cidadania das mulheres e pela igualdade de gênero, lutando de forma autônoma e suprapartidária por uma sociedade e um Estado justos e democráticos, o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) lançou esta semana mais uma importante iniciativa.

Trata-se da campanha cujo mote é “Pela política na lei, pela política na vida!”.
O objetivo é debater os direitos das mulheres e a importância de sua presença nos espaços de poder, mobilizando a participação política das mesmas nas eleições e estimulando o debate de temas como saúde, enfrentamento da violência doméstica, mercado de trabalho, políticas públicas e o acompanhamento da execução do orçamento referente aos direitos das mulheres.

Segundo o CFEMEA, “a Copa do Mundo é um excelente momento para fomentar essadiscussão, afinal estamos todas e todos com a emoção à flor da pele. Por isso, precisamos aproveitar esse tempo que mistura euforia e patriotismo para marcar um gol a favor da cidadania feminina”.

Usando linguagem futebolística, o primeiro spot de rádio da campanha afirma que as brasileiras já estão em campo para marcar três gols, abordando a necessidade do cumprimento das mudanças na Lei Eleitoral, que estabelece a obrigatoriedade de no mínimo 30% das candidaturas dos partidos políticos para as mulheres; reserva de 5% dos recursos do Fundo Partidário para programas de promoção e difusão da participação política das mulheres; e a reserva de tempo da propaganda partidária gratuita para promover e difundir a participação política feminina.

Em entrevista ao site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br, a cientista política e assessora técnica do CFEMEA, Fernanda Feitosa, disse que o foco inicial da campanha, neste momento pré-eleitoral, é sensibilizar os partidos para o cumprimento das novas regras eleitorais.
“As conquistas com a minirreforma eleitoral foram poucas, mas precisam ser cumpridas, principalmente a obrigatoriedade de 30% de candidaturas femininas”.

A cientista política vê como positivo o fato de terem duas mulheres concorrendo à presidência e acredita que isso coloca em discussão a subrrepresentação das mulheres na política.
Ela diz ter esperança de que um maior número de mulheres sejam eleitas nas eleições 2010, pela obrigatoriedade dos 30% de candidatas, apesar de que isso não representa automaticamente 30% de assentos no Parlamento, até porque a incipiente presença de mulheres na política é um problema cultural, que demanda tempo para ser mudado. Fernanda também tem esperança de renovação do Congresso Nacional, atualmente, segundo ela, muito fundamentalista, e com uma bancada feminina muito heterogênea, sem consenso em relação a temas femininos, além de pequena em termos percentuais.

Sobre uma maior exposição da problemática feminina durante a campanha, a assessora do CFEMEA acha que vai haver sim, mas ressalta que as mulheres precisam pensar em votar em candidatas que defendam os direitos das mulheres, pois, apesar de mulheres estarem mais sensibilizadas com os problemas femininos por os sentirem na pele, não é automático esta relação com a proposição de políticas públicas que trabalhem por tais demandas.

A campanha do CFEMEA está na primeira fase, e outros spots de rádio serão lançados até as eleições. A veiculação conta com o apoio de rádios como as Rádios Senado, Câmara e MEC, rádios comunitárias e universitárias.
Numa segunda fase, a ideia é a produção de um CD com um pequeno programa, cujo objetivo é ser veiculado permanentemente, não apenas em período eleitoral, conscientizando sobre cidadania e empoderamento femininos.

“Brasil Hexa campeão é mais mulheres eleitas! Até a vitória, no campo de futebol e nas urnas!”.

Confira o spot
Reprodução de conteúdo autorizada desde que citada a fonte:
Site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br

BARRA MANSA LANÇA CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO POLÍTICA ULYSSES GUIMARÃES


Num esforço concentrado da Presidente do PMDB - Mulher de Barra Mansa, Maria Teixeira, do Presidente do PMDB, Roosevelt Brasil e do Prefeito da Cidade, José Renato, foi lançado em uma abertura solene na sede da FAMBAM (Federação das Associações de Moradores de Barra Mansa) nesta segunda-feira, 14/06 às 19horas o Curso Básico de Formação Política do EAD FUG.

O lançamento reuniu presidentes das Associações de Moradores, militantes do PMDB, PMDB Jovem, PMDB Mulher e várias pessoas da sociedade barra-mansense.

O número de pessoas presentes ao evento chegou a duzentas, não cabendo no espaço cedido pela FAMBAM.

A cerimônia foi aberta com a palavra da Coordenadora do EAD no Rio de Janeiro Kátia Lôbo, dizendo do prazer de estar mais uma vez em Barra Mansa e parabenizando o esforço e o entusiasmo do PMDB – Mulher, do Partido e do Prefeito em trazer o Curso para a cidade, exaltando mais uma vez a necessidade da Mulher estar engajada na política não como um complemento dos candidatos masculinos, mas como participante nas decisões do partido.
Destacou que o Curso é destinado a todos os candidatos a cargos eletivos, dirigentes partidários, funcionários do governo, militantes e integrantes do PMDB ou não, e estendido a toda comunidade.
Kátia apresentou todo o material didático e visual oferecido pelo EAD e sintetizou a importância das Mediadoras como agentes políticas e de cidadania, a seguir apresentou o vídeo com a aula inaugural e frisou a importância dos momentos pedagógicos.



Logo após ouvimos a fala da presidente do PMDB - Mulher de Barra Mansa, Maria Teixeira relatando os passos dados pelas Mulheres do partido para o êxito deste lançamento. Informou que há em torno de 100 inscritos para o curso perfazendo um total de 03 turmas e que já havia mais pessoas querendo se inscrever.


Roosevelt Brasil Fonseca, ex-prefeito de Barra Mansa, candidato a Deputado Estadual e Presidente do PMDB falou também da alegria de Barra Mansa ter conseguido arregimentar tantas pessoas para o Curso, lembrando que esta era a vontade do Secretário de Governo Lúcio Teixeira (falecido presidente do PMDB-Barra Mansa) e que tínhamos conseguido concretizá-la.

O Prefeito José Renato Bruno de Carvalho ressaltou que este Curso lhe havia sido apresentado pelo saudoso Lúcio Teixeira em 2008, que ele havia feito e em muito o ajudou em sua campanha vitoriosa e o tem ajudado na administração do Município.

O Presidente do PMDB - Jovem de Barra Mansa, Wellington Pires se fez representar pelo professor Samuel Marques dos Santos que convidou os presentes para o evento que fará no dia 19/06(sábado) na APAE de 08h às 13h em que haverá debates, palestras, cofeebreak e apresentações e salientou que o objetivo deste encontro é a conscientização dos jovens em Barra Mansa.
Samuel ressaltou a importância do Curso de Formação Política na cidade e que valorizássemos o fato de que começamos bem neste evento já que tínhamos cerca de 100 pessoas interessadas. Explanou sobre a necessidade das pessoas se informarem politicamente através do estudo.

Francisco Sérgio Rocha Diretor da FAMBAM disse estar feliz com a Parceria de sua entidade e em sediar o Curso, e que estaria sempre de portas abertas para iniciativas desse porte.



Maria Teixeira apresentou as mediadoras das turmas que se fizeram representar através da mediadora, a pedagoga Maris Stella F. Oliveira e Yara Alcunha Paiva
Maris Stella falou que o Curso está dentro dos ideais de Ulysses Guimarães que tanto lutou para que tivéssemos uma Constituição cidadã e que agora essa Constituição nos permitia que acontecesse um Curso importante como esse. Lembrou uma frase de Ulysses Guimarães que diz que "O segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer" e que naquele momento o PMDB-Barra Mansa cumpria o seu dever de estar proporcionando a comunidade e aos peemedebistas, de uma forma feliz, o acesso ao conhecimento. Informou que as 03 turmas iniciariam os trabalhos nos dias 22, 23 e 24/06, respectivamente, na FAMBAM no horário de 19h as 22h.
Durante todo o evento, ficou exposta para as pessoas a relação das turmas.

O evento contou com a presença do secretário de Governo de Barra Mansa Sr. Levi Gama, que a pedido de Kátia Lobo, será intermediário do Governo com as Mediadoras a fim de estar passando as mesmas todos os atos e ações do Governo, e ainda informou ser um dos alunos do Curso.

Srº. Luiz Guilherme Cruz, Diretor da Universidade de Barra Mansa, que imediatamente colocou a sua instituição à disposição do EAD para uma futura parceria, a Srª. Emiliana Melchior Carvalho, primeira dama do município e 2ª Vice Presidente do PMDB-Mulher Barra Mansa, Senhora Eterna Quintão Vice-Presidente do PMDB Mulher, Sr. Ademir Fontes de Avelar, Gerente de Setor de Relações Comunitárias e as mediadoras Cassia de Souza Dias, Isaura Fonseca, Silvana Carla Leite Teixeira e Elis Marcelino.

O cerimonial do evento foi conduzido pelo advogado Senhor Telmo Alves da Costa membro do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Barra Mansa.

BARRA MANSA LANÇA CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO POLÍTICA ULYSSES GUIMARÃES





Num esforço concentrado do PMDB - Mulher de Barra Mansa, Maria Teixeira, do Presidente do PMDB, Roosevelt Brasil e do Prefeito da Cidade, José Renato, foi lançado em uma abertura solene na sede da FAMBAM (Federação das Associações de Moradores de Barra Mansa) nesta segunda-feira, 14/06 às 19horas o Curso Básico de Formação Política do EAD FUG.

O lançamento reuniu presidentes das Associações de Moradores, militantes do PMDB, PMDB Jovem, PMDB Mulher e várias pessoas da sociedade barra-mansense.

O número de pessoas presentes ao evento chegou a duzentas, não cabendo no espaço cedido pela FAMBAM.

A cerimônia foi aberta com a palavra da Coordenadora do EAD no Rio de Janeiro Kátia Lôbo, dizendo do prazer de estar mais uma vez em Barra Mansa e parabenizando o esforço e o entusiasmo do PMDB – Mulher, do Partido e do Prefeito em trazer o Curso para a cidade, exaltando mais uma vez a necessidade da Mulher estar engajada na política não como um complemento dos candidatos masculinos, mas como participante nas decisões do partido.
Destacou que o Curso é destinado a todos os candidatos a cargos eletivos, dirigentes partidários, funcionários do governo, militantes e integrantes do PMDB ou não, e estendido a toda comunidade.
Kátia apresentou todo o material didático e visual oferecido pelo EAD e sintetizou a importância das Mediadoras como agentes políticas e de cidadania, a seguir apresentou o vídeo com a aula inaugural e frisou a importância dos momentos pedagógicos.

Logo após ouvimos a fala da presidente do PMDB - Mulher de Barra Mansa, Maria Teixeira relatando os passos dados pelas Mulheres do partido para o êxito deste lançamento. Informou que há em torno de 100 inscritos para o curso perfazendo um total de 03 turmas e que já havia mais pessoas querendo se inscrever.

Roosevelt Brasil Fonseca, ex-prefeito de Barra Mansa, candidato a Deputado Estadual e Presidente do PMDB falou também da alegria de Barra Mansa ter conseguido arregimentar tantas pessoas para o Curso, lembrando que esta era a vontade do Secretário de Governo Lúcio Teixeira (falecido presidente do PMDB-Barra Mansa) e que tínhamos conseguido concretizá-la.

O Prefeito José Renato Bruno de Carvalho ressaltou que este Curso lhe havia sido apresentado pelo saudoso Lúcio Teixeira em 2008, que ele havia feito e em muito o ajudou em sua campanha vitoriosa e o tem ajudado na administração do Município.

O Presidente do PMDB - Jovem de Barra Mansa, Wellington Pires se fez representar pelo professor Samuel Morais dos Santos que convidou os presentes para o evento que fará no dia 19/06(sábado) na APAE de 08h às 13h em que haverá debates, palestras, cofeebreak e apresentações e salientou que o objetivo deste encontro é a conscientização dos jovens em Barra Mansa.
Samuel ressaltou a importância do Curso de Formação Política na cidade e que valorizássemos o fato de que começamos bem neste evento já que tínhamos cerca de 100 pessoas interessadas. Explanou sobre a necessidade das pessoas se informarem politicamente através do estudo.

Francisco Sérgio Rocha Diretor da FAMBAM disse estar feliz com a Parceria de sua entidade e em sediar o Curso, e que estaria sempre de portas abertas para iniciativas desse porte.

Maria Teixeira apresentou as mediadoras das turmas que se fizeram representar através da mediadora, a pedagoga Maris Stella F. Oliveira e Yara Alcunha Paiva
Maris Stella falou que o Curso está dentro dos ideais de Ulysses Guimarães que tanto lutou para que tivéssemos uma Constituição cidadã e que agora essa Constituição nos permitia que acontecesse um Curso importante como esse. Lembrou uma frase de Ulysses Guimarães que diz que "O segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer" e que naquele momento o PMDB-Barra Mansa cumpria o seu dever de estar proporcionando a comunidade e aos peemedebistas, de uma forma feliz, o acesso ao conhecimento. Informou que as 03 turmas iniciariam os trabalhos nos dias 22, 23 e 24/06, respectivamente, na FAMBAM no horário de 19h as 22h.
Durante todo o evento, ficou exposta para as pessoas a relação das turmas.

O evento contou com a presença do secretário de Governo de Barra Mansa Sr. Levi Gama, que a pedido de Kátia Lobo, será intermediário do Governo com as Mediadoras a fim de estar passando as mesmas todos os atos e ações do Governo, e ainda informou ser um dos alunos do Curso.

Srº. Luiz Guilherme Cruz, Diretor da Universidade de Barra Mansa, que imediatamente colocou a sua instituição à disposição do EAD para uma futura parceria, a Srª. Emiliana Melchior Carvalho, primeira dama do município e 2ª Vice Presidente do PMDB-Mulher Barra Mansa, Senhora Eterna Quintão Vice-Presidente do PMDB Mulher, Sr. Ademir Fontes de Avelar, Gerente de Setor de Relações Comunitárias e as mediadoras Cassia de Souza Dias, Isaura Fonseca, Silvana Carla Leite Teixeira e Elis Marcelino.

O cerimonial do evento foi conduzido pelo advogado Senhor Telmo Alves da Costa membro do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Barra Mansa.



quarta-feira, 16 de junho de 2010

AÇÃO QUER VALORIZAR LEI MARIA DA PENHA

Luiz Orlando Carneiro, Jornal do Brasil

BRASÍLIA -

A violência doméstica e familiar contra a mulher, por mais leve que seja, não pode, “em nenhuma hipótese”, ser objeto de conciliação ou punição no âmbito dos juizados especiais criminais. E deve ser processada mediante ação penal pública, que independe da iniciativa da parte.

“No caso de violência doméstica, tem-se, a um só tempo, grave violação a direitos humanos e expressa previsão constitucional da obrigação estatal de coibir e prevenir sua ocorrência”.

Este é, em síntese, o teor da ação de inconstitucionalidade, com pedido de cautelar, ajuizada no Supremo Tribunal Federal, semana passada, pela Procuradoria-Geral da República.

A petição foi distribuída, por prevenção, ao ministro Marco Aurélio, com o objetivo de ser confirmada pelo Supremo a consistência jurídica da Lei Maria da Penha, que ainda vem sendo contestada em decisões de primeira e segunda instâncias.

Segundo a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, a aplicação da Lei dos Juizados Especiais a mulheres em situação de violência doméstica desconsidera “o componente de gênero e a par ticularidade de um relacionamento continuado de violência intra-familiar”.

Constatou-se que 70% dos casos que chegavam aos juizados especiais criminais envolviam situações de violência contra mulheres, e o resultado dos processos era, quase sempre, a conciliação.

A Lei Maria da Penha prevê detenção de três meses a três anos.

Histórico

Na ação declaratória de constitucionalidade (ADC 19) proposta pelo presidente da República, há mais de dois anos, o então advogado-geral da União Dias Toffoli fez um histórico de decisões contrárias à própria constitucionalidade da Lei Maria da Penha.

E citou sentença do juiz federal de Sete Lagoas (MG), Edilson Rumbelsperger Rodrigues, na qual o magistrado qualificou a Lei Maria da Penha de “um monstrengo tinhoso” e afirmou que “as desgraças humanas começaram por causa da mulher”.

Por causa dessa sentença, o juiz responde a processo de revisão disciplinar no Conselho Nacional de Justiça.

O ministro Marco Aurélio pretende levar a ação declaratória a julgamento logo depois do recesso de julho dos tribunais superiores.
22:21 - 14/06/2010

LEI MARIA DA PENHA É QUESTIONADA EM AÇÃO NO STF

Extraído de: Portal Vermelho - 14 de Junho de 2010

A única interpretação compatível com a Constituição é a de se utilizar ao crime cometido contra a mulher a ação penal pública incondicionada.
Com esse argumento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele quer que o Supremo determine que os crimes cometidos no âmbito da Lei Maria da Penha, bem como o crime de lesão corporal de natureza leve cometido contra mulher seja processado mediante ação penal pública incondicionada. Ou seja, sem necessidade de denúncia pela vítima.

O pedido do procurador-geral está fundamentado na necessidade de se dar interpretação conforme a Constituição da Lei Maria da Penha.

Na ação, ele ressalta que essa norma foi uma resposta a um quadro de impunidade de violência doméstica contra a mulher, gerado, fortemente, pela aplicação da Lei 9.099.

A lei 9.099 a que se refere o procurador-geral é a que disciplinou como sendo de competência dos Juizados Especiais a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo incluído os casos de violência doméstica até que fosse aprovada a Lei Maria da Penha.

Efeitos nocivos

Roberto Gurgel salienta que, após a edição da Lei Maria da Penha, duas posições se formaram a respeito da forma de ação penal relativa ao crime de lesões corporais leves praticado contra a mulher no ambiente doméstico: pública condicionada à representação da vítima ou pública incondicionada.

De acordo com Gurgel, a interpretação que condiciona à representação o início da ação penal relativa a crime de lesão corporal de natureza leve, praticado em ambiente doméstico, gera para as vítimas desse tipo de violência efeitos desproporcionalmente nociva.

Roberto Gurgel afirma que no caso de violência doméstica, tem-se, a um só tempo, grave violação a direitos humanos e expressa previsão constitucional de o Estado coibir e prevenir sua ocorrência. A opção constitucional foi clara no sentido de não se tratar de mera questão privada, afirma.


De Brasília
Com informações do STF

BANCADA FEMININA NA CÂMARA FEDERAL TEM NOVA COORDENADORA

Segunda, 14 de Junho de 2010

A deputada Janete Rocha Pietá (PT/SP) foi eleita para coordenar a Bancada Feminina na Câmara Federal.

A votação aconteceu na semana passada, contou com a presença de 30 das 44 deputadas, que votaram em sua maioria em Pietá, 23 votos, contra quatro para a deputada Suely Vidigal do PDT/ES, que também concorreu à vaga. Houve dois votos nulos e um branco.

A nova coordenadora afirmou que sempre participou ativamente da Bancada Feminina desde que assumiu o mandato e, como coordenadora, quer estreitar o intercâmbio das deputadas a fim de fortalecer a atuação da Bancada dentro e fora do Parlamento.
“Darei continuidade ao trabalho que desenvolvemos até agora em favor do fortalecimento da nossa Bancada e, principalmente, do avanço das questões de interesse das mulheres”.

Ela também lembrou que as deputadas vivem diretamente a realidade de que a Câmara Federal tem menos de 10% de presença feminina.
“A representação da população brasileira está evidentemente distorcida, pois as mulheres são a maioria da população (52%). Nossa mobilização é fundamental para maximizarmos os possíveis impactos de nossa atuação no Parlamento”.

Dessa maneira, segundo a deputada, “todos os parlamentares têm que, junto aos seus partidos, consolidar as conquistas da reforma eleitoral: 30%, ao menos, de mulheres concorrendo nas próximas eleições, além de estimular lideranças femininas e sua efetiva inserção nos programas partidários de formação de novas lideranças”.

A aprovação da Minirreforma Eleitoral foi uma das principais conquistas da última coordenação da Bancada Feminina na Câmara, que estava sob responsabilidade da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

Janete Pietá foi empossada na quarta-feira, 9/06. A deputada tem 54 anos, é professora e arquiteta, natural do Rio de Janeiro, mas fez carreira política em São Paulo, onde integrou a Executiva e os Diretórios Regional e Municipal do PT de Guarulhos. Está em seu primeiro cargo como deputada federal (2007 – 2011).

É a única mulher parlamentar negra no Congresso Nacional e trabalha por demandas como a criação de um Fundo de Promoção da Igualdade Racial; normas que dispõem sobre a produção de alimentação adaptada para pessoas com anemia falciforme, doença mais prevalente entre a população negra; a priorização anual dos espaços culturais da Câmara dos Deputados, durante os meses de março e de novembro, para a realização de eventos artísticos e culturais com a temática "Mulher e Igualdade Racial"; e a criação da Subcomissão Permanente para tratar, no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de questões relacionadas ao tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fim de exploração sexual e trabalho escravo.


Reprodução de conteúdo autorizada desde que citada a fonte:
Site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PMDB MULHER EM EVENTO NO PERU


A secretária-geral do PMDB Mulher Nacional, Regina Perondi, participa em Lima, no Peru, nos dias 11 e 12 de junho, do Seminário Internacional “Partidos Políticos e paridade: a equação possível”.
Organizado pelo IDEA Internacional – Instituto para a Democracia e a Assistência Eleitoral, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o evento reunirá representantes dos partidos políticos com maior representação nos congressos nacionais latinoamericanos, bem como cientistas políticos e lideranças da região.
São objetivos do evento refletir sobre o papel primordial dos partidos latinoamericanos como espaços de representação, explorar novas ferramentas e práticas para alcançar uma participação mais ampla da cidadania na vida dos partidos e emitir recomendações e metas para superar as ausências de equidade nos partidos. O evento pretende lançar um banco de dados com base em pesquisas que o IDEA realizou com 95 partidos e movimentos políticos em 18 países da América Latina em 2009.

terça-feira, 8 de junho de 2010

CARO(A) AMIGO(A),ENVIO PARA O SEU CONHECIMENTO.UM ABRAÇO,AMAURY

SÃO GONÇALO GANHA PACOTE DE OBRAS DO ESTADO DE MAIS DE 60 MILHÕES
















Obras de pavimentação, drenagem, urbanização, abastecimento de água, iluminação de uma das principais rodovias que corta a cidade e a construção do primeiro abrigo para mulheres vitimas de violência.
Estas são algumas das principais obras que o Governo do Estado dará início em São Gonçalo nos próximos dias.
A informação é da primeira secretária da Assembleia Legislativa (Alerj), deputada Graça Matos (PMDB). Os investimentos passam dos R$ 60 milhões. O departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) acaba de fazer licitação para obras de pavimentação, drenagem e urbanização em diversas ruas dos bairros Mutuaguaçu, Cruzeiro do Sul, Antonina, Mutuapira, Boaçu e Morro do Castro.
As obras estão orçadas em cerca de R$ 12 milhões e serão concluídas em um prazo de 10 meses. No próximo dia 29 de junho o DER fará licitação para a realização de obras de pavimentação e drenagem nos bairros Monjolos, Largo da Idéia, Guaxindiba, Vista Alegre e Santa Luzia. “Neste pacote, o governo do Estado vai investir mais de R$ 9 milhões.
São obras importantes para estas comunidades”, informou Graça.
Uma das principais rodovias que corta o município, a Amaral Peixoto ( RJ 104), vai ganhar iluminação pública no trecho compreendido entre os bairros de Tribobó, em São Gonçalo, e Manilha, em Itaboraí.
A deputada Graça lembra que a rodovia corta vários bairros e que a obra é uma antiga reivindicação dos moradores e comerciantes.
“A Rodovia Amaral Peixoto corta diversos bairros, como Santa Luzia, Laranjal, Vista Alegre, Apolo I, Apolo II entre outros. As obras, que vão se estender por 22 quilômetros e vão custar cerca de R$ 5 milhões, vão garantir maior conforto e segurança a todos. A população terá mais segurança para atravessar as pistas e o índice de assaltos a motoristas, com certeza, vai diminuir”.
E o problema da falta de água em muitos bairros de São Gonçalo está com os dias contados. Orçadas em cerca de R$ 40 milhões, a Cedae está licitando obras que vão recuperar 330 quilômetros de rede que apresentam problemas, como entupimento e vazamento. Mais de 400 mil gonçalenses serão beneficiados.
As obras terão início nos bairros Amendoeira, Barro Vermelho, Colubandê, Trindade e Tribobó.
_ No ano passado, o governador Sérgio Cabral deu inicio a obras de reforço para o abastecimento do Reservatório do Colubandê, com capacidade de 10 mil metros cúbicos, beneficiando cerca de 200 mil moradores dos bairros Colubandê, Mutondo, Galo Branco e Rocha. Uma nova adutora de 18 milhões de litros será instalada, interligando o reservatório de Amendoeira ao do Colubandê.
A obra foi orçada em R$10 milhões – informou, acrescentando que: “Atendendo aos moradores dos bairros Paraíso, Porto da Madama, Patronato, Mangueira, Barro Vermelho e Santa Catarina, o governo do Estado também deu início as obras do reservatório Marques Maneta, que tem capacidade de 18 mil metros cúbicos e está localizado no Barro Vermelho. Será instalado um conjunto motor-bomba de 600HP, totalizando três conjuntos. A Cedae está investindo em torno de R$2,2 milhões na obra e acredita que cerca de 156.750 moradores serão beneficiados”.
E, enfim, as mulheres vítimas de violência terão um espaço para abrigá-las em São Gonçalo.
A deputada Graça Matos apresentou emenda ao orçamento do Estado, no valor de R$ 100 mil, para a construção da casa-abrigo.
“Esta era uma antiga reivindicação do Movimento de Mulheres do município. O deputado federal Edson Ezequiel, quando era prefeito, construiu o Centro Especial de Atendimento a Mulher, o Ceom, no bairro de Neves, que nestes últimos 10 anos já atendeu a mais de 15 mil mulheres vitimas da violência. Para complementar este trabalho, precisávamos de um abrigo para quem não pode voltar para casa e recomeçar a vida”, explicou

terça-feira, 1 de junho de 2010

O SITE: "MAIS MULHERES NO PODER" ANALISA EVOLUÇÃO DOS INDICADORES SOCIAIS SOBRE AS MULHRES NO BRASIL

Terça, 01 de Junho de 2010

O site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br tem novas tabelas na seção de “Dados Estatísticos”, em “Sociedade”, e atualiza outros dados que já estavam disponíveis. Através desses números, podemos analisar indicadores sociais sobre as mulheres no Brasil, avanços e números que ainda mostram a desigualdade de gênero.

Entre as novas tabelas, a que mais chama a atenção é a que mostra o percentual de concluintes do Ensino Superior no Brasil. As mulheres já são 59,76% do total, bem acima do percentual masculino de 40,24%.

Concluintes do Ensino Superior por Sexo

Total

Mulheres

Percentual de Mulheres

Homens

Percentual de Homens

756.799

452.295

59,76%

304.504

40,24%

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

A média de anos de estudo das mulheres é maior que a dos homens entre a população total e ocupada de 10 anos ou mais. Elas têm em média um ano a mais de estudo, 9,5, contra 8,4 dos homens, entre a população total; 9,4 e 8,4, respectivamente, entre a população ocupada. A maior diferença é verificada na região Norte, onde mulheres têm um ano e meio a mais de estudo. O maior número de anos estudados é verificado na região Sudeste, 10,1.

As tabelas também mostram uma evolução em relação às últimas disponibilizadas pelo site, cuja média de anos de estudo feminino entre a população total era de 8 anos, e a masculina 7,4, entre a população total, e 9,1 e 8, mulheres e homens, respectivamente, entre a população ocupada.

Média de Anos de Estudo da População de 10 Anos ou Mais de Idade População Total por Sexo, Brasil e Regiões

Brasil e Grandes Regiões

Mulheres

Homens

Total

Norte

9,1

7,6

8,2

Nordeste

8,2

6,8

7,4

Sudeste

10,1

9,4

9,7

Sul

9,6

8,9

9,2

Centro Oeste

9,7

8,5

9

Brasil

9,5

8,4

8,9

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Média de Anos de Estudo da População de 10 Anos ou Mais de Idade População Ocupada por Sexo, Brasil e Regiões

Brasil e Grandes Regiões

Mulheres

Homens

Total

Norte

9

7,5

8,1

Nordeste

8,1

6,7

7,2

Sudeste

10,1

9,4

9,7

Sul

9,6

8,9

9,2

Centro Oeste

9,7

8,5

9

Brasil

9,4

8,4

8,8

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Com maior escolaridade e mais qualificadas, as mulheres já chegam a 43,69% da população economicamente ativa no país, mas o percentual se manteve estável desde nossa última atualização. A região Sul é onde estão percentualmente mais presentes, 44,65%.

População Economicamente Ativa Sexo, Brasil e Grandes Regiões

Região

Mulheres

Percentual de Mulheres

Homens

Percentual de Homens

Total

Norte

2.999.742

41,08%

4.301.936

58,92%

7.301.678

Nordeste

10.894.854

42,27%

14.876.823

57,73%

25.771.677

Sudeste

19.068.574

44,57%

23.715.731

55,43%

42.784.305

Sul

7.012.376

44,65%

8.691.344

55,35%

15.703.720

Centro Oeste

3.115.952

42,78%

4.168.237

57,22%

7.284.189

Brasil

43.091.498

43,69%

55.754.071

56,4%

98.845.569

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

A estabilização da taxa de população economicamente ativa e o maior índice de desemprego possivelmente têm relação com a crise econômica mundial em fins de 2008, apesar do Brasil ter sentido de forma mais branda os efeitos recessivos. O desemprego entre as mulheres nas regiões metropolitanas e no Distrito Federal é bem maior, mesmo estando em queda no país desde 2005, como mostra a tabela. Em Salvador, por exemplo, onde são registrados os maiores níveis de desemprego, este chega a 24,1%, enquanto entre os homens o percentual é bem menor, 16,5%. Já em Belo Horizonte, com os menores percentuais, 12,7% entre as mulheres e 7,2% entre os homens, há uma maior desigualdade, o desemprego feminino é quase o dobro do masculino.

Taxa de Desemprego por Sexo – Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2005-2008

Mulheres Homens

Regiões Metropolitanas

2005

2006

2007

2008

2005

2006

2007

2008

São Paulo

19,7%

18,6%

17,8%

16,5%

14,4%

13,4%

12,3%

10,7%

Porto Alegre

17,6%

16,9%

16%

13,9%

11,9%

12%

10,2%

8,8%

Belo Horizonte

19,7%

16,9%

15,9%

12,7%

14%

11%

8,9%

7,2%

Salvador

27,8%

27%

25,3%

24,1%

21,3%

20,4%

18,4%

16,5%

Recife

26%

24,8%

23,1%

22,9%

19,2%

18,4%

16,9%

16,9%

Distrito Federal

22,1%

21,8%

20,7%

19,8%

15,9%

15,9%

14,7%

13,4%

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Os rendimentos também são mais baixos entre as trabalhadoras. Nas regiões metropolitanas e no Distrito Federal, podemos fazer uma comparação entre os maiores e menores salários. No Distrito Federal, as mulheres ganham em média R$ 1.431, e os homens R$ 2.012. Os menores salários femininos e masculinos são registrados em Recife, R$ 603 e R$ 844, respectivamente. Ou seja, as mulheres têm rendimentos salariais em média 30% menores que os homens, e as desigualdades regionais são visíveis.

Rendimento Mensal Médio Real dos Ocupados por Sexo Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2004 - 2007 - Em R$

Mulheres Homens

Regiões Metropolitanas

2005

2006

2007

2008

2005

2006

2007

2008

São Paulo

928

972

970

961

1.447

1.443

1.436

1.451

Porto Alegre

908

904

940

978

1.221

1.244

1.264

1.288

Belo Horizonte

691

792

831

889

1.052

1.176

1.216

1.311

Salvador

662

681

726

788

987

973

1.000

1.101

Recife

526

575

594

603

750

804

808

844

Distrito Federal

1.237

1.233

1.321

1.431

1.709

1.799

1.894

2.012

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Salários menores também são reflexo da maior inserção feminina em trabalhos cujos rendimentos estão entre 1 e 2 salários mínimos, mais de 60% das trabalhadoras. A tabela abaixo mostra que quando aumenta os níveis de rendimento, diminui o percentual de mulheres inseridas. Entre quem ganha até 1 salário mínimo, as mulheres são maioria, 32,8%, contra 23,7% dos homens. Mas, entre quem ganha acima de 20 salários mínimos, as mulheres representam 0,4%, e os homens 1,1%.

Distribuição dos Ocupados por Níveis de Rendimento Mensal de todos os Trabalhos, Percentual por Sexo – Brasil

Nível de Rendimento

Mulheres

Homens

Total

Até 1 salário mínimo

32,8%

23,7%

27,6%

Mais de 1 a 2 salários mínimos

29,8%

31,5%

30,8%

Mais de 2 a 3 salários mínimos

8,6%

14%

11,7%

Mais de 3 a 5 salários mínimos

6,3%

9,9%

8,4%

Mais de 5 a 10 salários mínimos

4,9%

7,4%

6,4%

Mais de 10 a 20 salários mínimos

1,5%

3%

2,4%

Mais de 20 salários mínimos

0,4%

1,1%

0,8%

Sem rendimento *

14,2%

7,5%

10,4%

Sem declaração

1,5%

1,9%

1,7%

* Incluídas as pessoas que receberam somente em benefícios

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Análise parecida acontece no serviço público federal. O percentual de mulheres em cargos comissionados chega a 42,8%, mas à medida que aumenta a hierarquia do cargo, diminui o percentual, chegando a 20,6% de mulheres e 79,4% no DAS 6, o maior nível.

Percentual de Mulheres em Cargos Comissionados no Governo Federal

Mulheres

Homens

DAS 1

45,4%

54,6%

DAS 2

45%

55%

DAS 3

45%

55%

DAS 4

37,6%

62,4%

DAS 5

23,2%

76,8%

DAS 6

20,6%

79,4%

Total

42,8%

57,2%

Dados do Relatório Anual 2009/2010 - Observatório Brasil da Igualdade de Gênero – Março de 2010 2009

Salários menores, apesar de maior escolaridade, além de ter relação com fatores como desigualdade de gênero, também pode ser analisado pelo menor percentual de mulheres entre os trabalhadores sindicalizados, 40,6%. E é de apenas 21,18% o percentual de mulheres em direções de centrais sindicais no país.

Percentual de Mulheres em Direção das Centrais Sindicais

Mulheres

% de Mulheres

Total

151

21,18%

715

Dados do Dieese – Fonte: Revista do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero – Dezembro de 2009

Em relação a presidências de partidos políticos no Brasil, apenas um dos 27 partidos tem uma mulher presidente, o PSOL, Partido Socialismo e Liberdade, o que corresponde a 3,7% do total. Um retrocesso em relação à última atualização do site, cujo percentual era de 11,11%.

Percentual de Mulheres Presidentes de Partidos no Brasil

Partidos

Número de Mulheres Presidentes

Número de Homens Presidentes

% de Mulheres Presidentes

Percentual de Homens Presidentes

27

1*

26

3,7%

96,3%

* Heloísa Helena – PSOL – Partido Socialismo e Liberdade

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Maio de 2010

Tabelas completas e atualizadas de todas as cinco áreas, Executivo, Legislativo, Judiciário, Empresa e Sociedade podem ser conferidas na seção de “Estudos e Pesquisas” do site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br

Reprodução de conteúdo autorizada desde que citada a fonte: Site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br


O SITE:

Site analisa evolução dos indicadores sociais sobre as mulheres no Brasil

Terça, 01 de Junho de 2010

O site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br tem novas tabelas na seção de “Dados Estatísticos”, em “Sociedade”, e atualiza outros dados que já estavam disponíveis. Através desses números, podemos analisar indicadores sociais sobre as mulheres no Brasil, avanços e números que ainda mostram a desigualdade de gênero.

Entre as novas tabelas, a que mais chama a atenção é a que mostra o percentual de concluintes do Ensino Superior no Brasil. As mulheres já são 59,76% do total, bem acima do percentual masculino de 40,24%.

Concluintes do Ensino Superior por Sexo

Total

Mulheres

Percentual de Mulheres

Homens

Percentual de Homens

756.799

452.295

59,76%

304.504

40,24%

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

A média de anos de estudo das mulheres é maior que a dos homens entre a população total e ocupada de 10 anos ou mais. Elas têm em média um ano a mais de estudo, 9,5, contra 8,4 dos homens, entre a população total; 9,4 e 8,4, respectivamente, entre a população ocupada. A maior diferença é verificada na região Norte, onde mulheres têm um ano e meio a mais de estudo. O maior número de anos estudados é verificado na região Sudeste, 10,1.

As tabelas também mostram uma evolução em relação às últimas disponibilizadas pelo site, cuja média de anos de estudo feminino entre a população total era de 8 anos, e a masculina 7,4, entre a população total, e 9,1 e 8, mulheres e homens, respectivamente, entre a população ocupada.

Média de Anos de Estudo da População de 10 Anos ou Mais de Idade População Total por Sexo, Brasil e Regiões

Brasil e Grandes Regiões

Mulheres

Homens

Total

Norte

9,1

7,6

8,2

Nordeste

8,2

6,8

7,4

Sudeste

10,1

9,4

9,7

Sul

9,6

8,9

9,2

Centro Oeste

9,7

8,5

9

Brasil

9,5

8,4

8,9

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Média de Anos de Estudo da População de 10 Anos ou Mais de Idade População Ocupada por Sexo, Brasil e Regiões

Brasil e Grandes Regiões

Mulheres

Homens

Total

Norte

9

7,5

8,1

Nordeste

8,1

6,7

7,2

Sudeste

10,1

9,4

9,7

Sul

9,6

8,9

9,2

Centro Oeste

9,7

8,5

9

Brasil

9,4

8,4

8,8

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Com maior escolaridade e mais qualificadas, as mulheres já chegam a 43,69% da população economicamente ativa no país, mas o percentual se manteve estável desde nossa última atualização. A região Sul é onde estão percentualmente mais presentes, 44,65%.

População Economicamente Ativa Sexo, Brasil e Grandes Regiões

Região

Mulheres

Percentual de Mulheres

Homens

Percentual de Homens

Total

Norte

2.999.742

41,08%

4.301.936

58,92%

7.301.678

Nordeste

10.894.854

42,27%

14.876.823

57,73%

25.771.677

Sudeste

19.068.574

44,57%

23.715.731

55,43%

42.784.305

Sul

7.012.376

44,65%

8.691.344

55,35%

15.703.720

Centro Oeste

3.115.952

42,78%

4.168.237

57,22%

7.284.189

Brasil

43.091.498

43,69%

55.754.071

56,4%

98.845.569

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

A estabilização da taxa de população economicamente ativa e o maior índice de desemprego possivelmente têm relação com a crise econômica mundial em fins de 2008, apesar do Brasil ter sentido de forma mais branda os efeitos recessivos. O desemprego entre as mulheres nas regiões metropolitanas e no Distrito Federal é bem maior, mesmo estando em queda no país desde 2005, como mostra a tabela. Em Salvador, por exemplo, onde são registrados os maiores níveis de desemprego, este chega a 24,1%, enquanto entre os homens o percentual é bem menor, 16,5%. Já em Belo Horizonte, com os menores percentuais, 12,7% entre as mulheres e 7,2% entre os homens, há uma maior desigualdade, o desemprego feminino é quase o dobro do masculino.

Taxa de Desemprego por Sexo – Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2005-2008

Mulheres Homens

Regiões Metropolitanas

2005

2006

2007

2008

2005

2006

2007

2008

São Paulo

19,7%

18,6%

17,8%

16,5%

14,4%

13,4%

12,3%

10,7%

Porto Alegre

17,6%

16,9%

16%

13,9%

11,9%

12%

10,2%

8,8%

Belo Horizonte

19,7%

16,9%

15,9%

12,7%

14%

11%

8,9%

7,2%

Salvador

27,8%

27%

25,3%

24,1%

21,3%

20,4%

18,4%

16,5%

Recife

26%

24,8%

23,1%

22,9%

19,2%

18,4%

16,9%

16,9%

Distrito Federal

22,1%

21,8%

20,7%

19,8%

15,9%

15,9%

14,7%

13,4%

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Os rendimentos também são mais baixos entre as trabalhadoras. Nas regiões metropolitanas e no Distrito Federal, podemos fazer uma comparação entre os maiores e menores salários. No Distrito Federal, as mulheres ganham em média R$ 1.431, e os homens R$ 2.012. Os menores salários femininos e masculinos são registrados em Recife, R$ 603 e R$ 844, respectivamente. Ou seja, as mulheres têm rendimentos salariais em média 30% menores que os homens, e as desigualdades regionais são visíveis.

Rendimento Mensal Médio Real dos Ocupados por Sexo Regiões Metropolitanas e Distrito Federal 2004 - 2007 - Em R$

Mulheres Homens

Regiões Metropolitanas

2005

2006

2007

2008

2005

2006

2007

2008

São Paulo

928

972

970

961

1.447

1.443

1.436

1.451

Porto Alegre

908

904

940

978

1.221

1.244

1.264

1.288

Belo Horizonte

691

792

831

889

1.052

1.176

1.216

1.311

Salvador

662

681

726

788

987

973

1.000

1.101

Recife

526

575

594

603

750

804

808

844

Distrito Federal

1.237

1.233

1.321

1.431

1.709

1.799

1.894

2.012

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Salários menores também são reflexo da maior inserção feminina em trabalhos cujos rendimentos estão entre 1 e 2 salários mínimos, mais de 60% das trabalhadoras. A tabela abaixo mostra que quando aumenta os níveis de rendimento, diminui o percentual de mulheres inseridas. Entre quem ganha até 1 salário mínimo, as mulheres são maioria, 32,8%, contra 23,7% dos homens. Mas, entre quem ganha acima de 20 salários mínimos, as mulheres representam 0,4%, e os homens 1,1%.

Distribuição dos Ocupados por Níveis de Rendimento Mensal de todos os Trabalhos, Percentual por Sexo – Brasil

Nível de Rendimento

Mulheres

Homens

Total

Até 1 salário mínimo

32,8%

23,7%

27,6%

Mais de 1 a 2 salários mínimos

29,8%

31,5%

30,8%

Mais de 2 a 3 salários mínimos

8,6%

14%

11,7%

Mais de 3 a 5 salários mínimos

6,3%

9,9%

8,4%

Mais de 5 a 10 salários mínimos

4,9%

7,4%

6,4%

Mais de 10 a 20 salários mínimos

1,5%

3%

2,4%

Mais de 20 salários mínimos

0,4%

1,1%

0,8%

Sem rendimento *

14,2%

7,5%

10,4%

Sem declaração

1,5%

1,9%

1,7%

* Incluídas as pessoas que receberam somente em benefícios

Dados do “Anuário dos Trabalhadores 2009” – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – Maio de 2010

Análise parecida acontece no serviço público federal. O percentual de mulheres em cargos comissionados chega a 42,8%, mas à medida que aumenta a hierarquia do cargo, diminui o percentual, chegando a 20,6% de mulheres e 79,4% no DAS 6, o maior nível.

Percentual de Mulheres em Cargos Comissionados no Governo Federal

Mulheres

Homens

DAS 1

45,4%

54,6%

DAS 2

45%

55%

DAS 3

45%

55%

DAS 4

37,6%

62,4%

DAS 5

23,2%

76,8%

DAS 6

20,6%

79,4%

Total

42,8%

57,2%

Dados do Relatório Anual 2009/2010 - Observatório Brasil da Igualdade de Gênero – Março de 2010 2009

Salários menores, apesar de maior escolaridade, além de ter relação com fatores como desigualdade de gênero, também pode ser analisado pelo menor percentual de mulheres entre os trabalhadores sindicalizados, 40,6%. E é de apenas 21,18% o percentual de mulheres em direções de centrais sindicais no país.

Percentual de Mulheres em Direção das Centrais Sindicais

Mulheres

% de Mulheres

Total

151

21,18%

715

Dados do Dieese – Fonte: Revista do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero – Dezembro de 2009

Em relação a presidências de partidos políticos no Brasil, apenas um dos 27 partidos tem uma mulher presidente, o PSOL, Partido Socialismo e Liberdade, o que corresponde a 3,7% do total. Um retrocesso em relação à última atualização do site, cujo percentual era de 11,11%.

Percentual de Mulheres Presidentes de Partidos no Brasil

Partidos

Número de Mulheres Presidentes

Número de Homens Presidentes

% de Mulheres Presidentes

Percentual de Homens Presidentes

27

1*

26

3,7%

96,3%

* Heloísa Helena – PSOL – Partido Socialismo e Liberdade

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Maio de 2010

Tabelas completas e atualizadas de todas as cinco áreas, Executivo, Legislativo, Judiciário, Empresa e Sociedade podem ser conferidas na seção de “Estudos e Pesquisas” do site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br

Reprodução de conteúdo autorizada desde que citada a fonte: Site www.maismulheresnopoderbrasil.com.br

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