quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
NO BRASIL, MICHELE BACHELET PARTICIPA DA CONFERÊNCIA DE MULHERES.
CONFERÊNCIA DAS MULHERES: VANESSA DESTACA AVANÇOS.
DILMA PEDE DESCULPAS POR FALHAS NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES.
Luciana Marques
A presidente da República Dilma Rousseff se irritou nesta segunda-feira com a desorganização da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Delegadas de pelo menos seis estados reclamaram das péssimas condições de hospedagem e da falta de alimentação durante a abertura do evento, em Brasília. Indignada, a presidente questionou a ministra Iriny Lopes, responsável pela conferência, sobre os problemas apontados. Dilma chegou a bater a mão na mesa e constrangeu a ministra.
Dilma prometeu também manter a Secretaria de Políticas para as Mulheres na reforma ministerial de 2012. “Muitas vezes vocês veem nos jornais sendo anunciado que a secretaria vai simplesmente fechar ou ser incorporada a outro ministério”, afirmou. “Não há menor verdade nessas notícias, vamos avançar com essa secretaria que defende os direitos da mulher, que defende a igualdade de gênero, porque ela é fundamental para o meu governo”.
Perdão - A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres também se desculpou com a desorganização. “Tivemos um problema com a empresa contratada e, em função disso, as vagas dos hotéis que foram feitas em nome da empresa caíram”, justificou. Segundo ela, uma nova empresa foi convocada há uma semana, mas não conseguiu atender à demanda.
A ministra prometeu resolver os problemas até quarta-feira, mas as delegadas exigiram uma solução imediata. “Não almoçamos, não jantamos e estamos sem hospedagem”, disse Esmeralda Patriota, de Paulo Afonso (BA). Ela foi alojada em um centro de treinamento em Luziânia (GO), com delegadas de estados como Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. “Estamos em um matagal”, contou Esmeralda.
A ex-presidente do Chile e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, dará uma palestra na conferência na quarta-feira.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
QUEM AMA NÃO MALTRATA, NÃO BATE , NÃO MATA.
Até quando?
Vivemos numa sociedade historicamente regida pelo sistema patriarcal, que estrutura as relações de dominação e ainda continua atribuindo ao homem, marido ou companheiro, a chefia conjugal e o mando nas relações afetivas. Nessa relação de poder, coube às mulheres o papel de cuidadora da casa, responsabilidade pela educação dos filhos e obediência ao “seu provedor”.
O Código Civil de 1916, que instituía ao homem a chefia da sociedade conjugal como representante legal da família, com o poder de administrar os bens comuns do casal e os bens particulares da esposa, incorporava e legalizava juridicamente “o modelo que concebia a mulher como dependente e subordinada ao homem”.
Quase cem anos se passaram e muitas águas rolaram. As mulheres se organizaram, ocuparam praças e exigiram mudanças na lei e na vida. A Constituição de 1988 equiparou os direitos legais de igualdade econômica, política e social. O último Censo/IBGE 2010, publicado recentemente, indica que as mulheres já controlam 38,7% dos domicílios brasileiros.
No entanto, os mecanismos de dominação, opressão e violência contra as mulheres continuam fazendo vítimas em nossa sociedade. Seja através da violência doméstica e familiar, da violência sexual, que acontece dentro e fora de casa, dentro e fora da família, da violência psicológica, que através de humilhações, insultos, intimidação, desvalorização e ameaças, ridicularizam a mulher, sob qualquer forma, provocando dores tão profundamente como as outras formas de violência ou ainda, a violência institucional, praticada pelas instituições do estado, por ação ou omissão.
O resultado de anos de luta dos movimentos de mulheres contra a violência doméstica, só pôde ser comemorado pelas brasileiras, em 2006, com a aprovação da Lei 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha, um passo significativo para assegurar à mulher o direito à sua integridade física, psíquica, sexual e moral. No entanto estatísticas ainda mostram uma trágica realidade, reflexo do secular patriarcado.
Segundo a pesquisa “Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil”, organizada pelo Instituto Avon, entre as mulheres agredidas no país, 15% apontam que são forçadas a fazer sexo com o companheiro e 38% dos homens também admitem que já agrediram fisicamente as mulheres. As causas mais comuns são o ciúme e o alcoolismo, no entanto, 12% confessam que já bateram nas companheiras sem motivo!
Quando lemos notícias de violência feminina nos jornais sempre nos perguntamos, porque essas mulheres não abandonam seus agressores? A pesquisa do Instituto Avon fez essa mesma pergunta e o resultado é preocupante: 25% das mulheres responderam que a falta de dinheiro para viver sem o companheiro é o principal motivo, em segundo lugar vem a preocupação com a criação dos filhos e, em terceiro, o mais grave, o medo de serem mortas pelos seus companheiros: 21% na região Centro-Oeste, 16% no Sul, 15% no Sudeste, e 13% no Nordeste.
Os dados sobre a violência sexual contra a mulher revelam aspectos cruéis. Pesquisa publicada este ano pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado do Rio de Janeiro, o “Dossiê Mulher 2011”, indica que, do total de 3.751 estupros praticados contra vítimas do sexo feminino, 53,5% referiam-se a “estupro de vulnerável”, ou seja, as vítimas eram meninas de até 14 anos de idade. Em 50,5% dos casos, as vítimas de estupro conheciam os acusados (companheiros, ex-companheiros, pais, padrastos, parentes e conhecidos), 29,7% tinham relação de parentesco com a vítima (pais, padrastos, parentes) e 10,0% eram companheiros ou ex-companheiros. É doloroso pensar que as meninas são atacadas, dentro de suas casas, por quem deveriam receber proteção, carinho e educação, num cenário de infâncias roubadas e sonhos perdidos.
A cada 2 minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil, segundo a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado 2010”, organizada pela Fundação Perseu Abramo/SESC. A violência doméstica aumenta o índice de suicídio, causa repetência escolar dos filhos e promove a cultura da violência. É a que faz mais vítimas no mundo.
Os dados sobre homicídios são ainda mais sombrios. Segundo o estudo “Mapa da Violência no Brasil 2010” do Instituto Sangari, entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres foram assassinadas. Isto significa 10 assassinatos por dia, cerca de 4 assassinatos para cada 100 mil habitantes.
Não podemos ignorar os números aqui apresentados. Não podemos ficar cegas, surdas e mudas aos sinais de violência contra a mulher que testemunhamos em nossas cidades, na vizinhança, ou até em nossas casas. Para quebrar este ciclo milenar do patriarcado, precisamos questionar a cultura e os valores impregnados em nossa sociedade, de que os corpos e as vidas das mulheres possam estar à disposição de homens. Devemos nos indignar diante dessa tragédia, denunciar qualquer forma de violência, mesmo as mais veladas, como o assédio moral. É nossa obrigação procurar as delegacias especializadas, ligar para a Central de Atendimento à Mulher (180) e denunciar, bem como participar das campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
No sentido de contribuir para transformar essa realidade a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), está organizando a campanha Quem Ama Abraça, marcando os 30 anos do dia 25 de novembro - Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres-, e os 20 anos da campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
Se você não aceita essas injustificáveis violências, agressões, torturas e mortes de mulheres, seja solidária/o, ajude a denunciar, e se junte ao coro das/os que lutam pelo fim da violência contra as mulheres.
Quem ama não maltrata, não bate, não mata.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Após muita luta do movimento negro, foi titulado na manhã de 17 de novembro de 2011, às 11h30, o Quilombo Preto Forro, em Cabo Frio, beneficiando assim 13 famílias quilombolas, cerca de 80 pessoas que agora podem comemorar a propriedade da terra.Prestigiaram a cerimônia, realizada num campo de futebol do próprio quilombo, além do presidente do Preto Forro, Elias da Silva, uma série de autoridades, dentre elas a presidente do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj), Elizabeth Mayumi, a vice-prefeita de Cabo Frio, Delma Jardim, o superintendente regional do Incra, Gustavo Souto, o presidente estadual das comunidades quilombolas, Luiz Sacopã, o secretário executivo da Koinonia, Rafael Soares Oliveira, e o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine), Paulo Roberto do Santos.Este último salientou que, apesar da vitória celebrada neste dia, outros 33 quilombos no Estado do Rio esperam pelo mesmo reconhecimento: “O que acontece é que nem todos estão em terras do estado, como o Preto Forro, cuja demora se deu em razão de um estudo fundiário profundo a fim de prevenir que mais tarde ninguém venha a reivindicar a propriedade. No momento, lamentavelmente, não há outra titulação prevista, mas estamos trabalhando para agilizar este processo junto a quilombos, digamos, mais viáveis”, declarou. De acordo ainda com o presidente do Cedine, o Quilombo Preto Forro foi apenas o segundo a receber a titulação. O primeiro foi o Quilombo Campinho da Independência, em Paraty, em 1999. A conquista, vale lembrar, ocorreu no Mês da Consciência Negra, quando estão programadas atividades por todo o estado, a chamada Agenda Única Rio Zumbi 2011, com o propósito de estimular a reflexão acerca de temas como preconceito, ações afirmativas e inclusão social, tal qual divulgar a história e cultura afro-brasileiras.
Texto: Cássia Valadão – Ass. de Imprensa
Fotos: Diego Mendes
sábado, 19 de novembro de 2011
DEPUTADA FED. ELCIONE BARBALHO - PA, É A NOSSA PROCURADORA DA MULHER.
De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ministra Iriny Lopes, a quantidade de atendimentos não indica necessariamente o número real de casos de violência contra as mulheres, mas mostra um maior acesso da população a meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca do fenômeno da violência e fortalecimento da rede de atendimento.
Com o objetivo de fortalecer a rede de proteção e auxiliar para que estados e municípios consigam atingir a meta ideal prevista na Lei Maria da Penha, a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados deu início ao projeto “Mutirão da Penha”, que consiste em uma série de visitas por todos os estados e pelo Distrito Federal para averiguar a efetiva aplicação da Lei.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
BACHELET DEFENDE ADOÇÃO DE COTAS PARA MULHERES NA POLÍTICA.
Data: 11/11/2011
Foto: SPM
A ex-presidente do Chile e atual diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, defendeu, na palestra que realizou, em Montevidéu, na manhã desta quinta-feira 10, a adoção de cotas para mulheres na política – ela foi responsável pela principal exposição “Presente e Futuro a participação política das Mulheres”, na sede do Parlamento uruguaio, durante a 26ª Reunião Especializada da Mulher (REM) do Mercosul. A REM foi aberta na manhã desta quarta-feira 9, com a presença da ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Bachelet afirmou que a América Latina detém um dos piores percentuais de representação política feminina no mundo (cerca de 1%) e que somente com medidas afirmativas é possível superar essa situação.
“Democracia não é só votar. Ela é ferramenta de inclusão social, à medida que empodera o cidadão e a cidadã a monitorar, fiscalizar, cobrar e exigir direitos. Participação, cidadania não é só o direito de eleger, mas de ser eleito também. Por isso, temos que contar com mecanismos, normas que permitam participação igualitária entre homens e mulheres nos espaços de poder e decisão. Chamamos isso de mecanismo transitório especial, porque ele parte da admissão da existência da desigualdade e poderá ser desativado quando a equidade for alcançada de fato”, defendeu Bachelet.
IRINY LOPES – Na parte da tarde, ministras do Mercosul se reuniram para passar informes de suas regiões. A ministra Iriny Lopes iniciou sua fala com a eleição da presidenta Dilma Rousseff e disse que, a despeito de o país ter eleito pela primeira vez uma mulher para a presidência da República e da percepção de que as mulheres “podem”, os desafios para a superação da desigualdade de gênero são imensos.
Iriny Lopes disse que Dilma Rousseff ampliou significativamente a participação política das mulheres em seu governo. “Atualmente, somamos 10 ministras de estado, sem contar os cargos de segundo e terceiro escalão”, exemplificou
Iriny convidou as ministras, altas autoridades e parlamentares a participarem da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontece entre 12 e 15 de dezembro em Brasília e deve reunir três mil pessoas.
“Neste momento, estamos nas etapas estaduais, que envolveram, até ontem, 200 mil mulheres, que estão discutindo, prioritariamente, a autonomia das mulheres e igualdade, seja no aspecto econômico, social, político, cultural, na saúde e educação, como no enfrentamento à violência”
AUTONOMIA – Iriny Lopes afirmou que a prioridade na atual gestão da Secretaria de Políticas para as Mulheres é a autonomia econômica: “Estamos em processo de elaboração de uma Política de Autonomia Econômica. Nesta área, estamos buscando entendimento para regulamentação adequada do trabalho doméstico remunerado, com base não só na Convenção 189, da OIT, mas também na revisão da Constituição Federal (PEC n. 478/2010), para revogar o parágrafo único do art. 7º e garantir igualdade de direitos trabalhistas entre trabalhadoras domésticas e os/as demais trabalhadores/as urbanos e rurais. No Congresso Nacional, encontra-se para entrar na pauta do plenário o Projeto de Lei da Igualdade no Mundo do Trabalho”.
A ministra relatou ainda o que tem sido realizado na área de enfrentamento à violência contra as mulheres.
“Estamos percorrendo os estados para repactuar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, não só envolvendo o Executivo, mas agregando o Poder Judiciário e Ministério Público. Isto porque, queremos garantir, com a repactuação, a aplicabilidade da Lei Maria da Penha; a ampliação e fortalecimento da rede de serviços para mulheres em situação de violência; a garantia da segurança cidadã e acesso à justiça; além dos direitos sexuais e o enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de mulheres”, afirmou.
MARIA DA PENHA – Iriny Lopes recordou que neste ano foi comemorado o aniversário de cinco anos da Lei Maria da Penha e que a Central de Atendimento às Mulheres (Ligue 180), que ultrapassou a dois milhões de atendimento em seis anos de existência terá agora um serviço internacional.
“Vamos implantar o 180 Internacional inicialmente em três países (Espanha, Portugal e Itália) para atender brasileiras que no exterior são vítimas de violência, de quadrilhas de tráfico de pessoas, seja para exploração sexual, ou trabalho escravo, e outras”.
FONTE: Comunicação Social
INSTITUÍDO O DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
INSTITUÍDO DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Lei sancionada em 11/11/2011
Em todo o país a data é comemorada com marchas e outras atividades.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou ontem (10) a Lei 12.519, que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. A resolução oficializa uma iniciativa bem-sucedida dos movimentos sociais negros, iniciada em meados dos anos mil novecentos e setenta.
Hoje, incorporado ao calendário das escolas e de muitas outras instituições públicas e privadas, o 20 de Novembro destaca-se como um evento cívico vibrante e de grande participação popular.
“As justas homenagens que prestamos a Zumbi e seus companheiros e companheiras exprimem o reconhecimento da nação às lutas por liberdade e pela afirmação da dignidade humana de africanos e seus descendentes que remontam ao período colonial”, declara a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros.
O Dia Nacional da Consciência Negra já é celebrado em 20 de Novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, a cada ano as atividades alusivas à data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços dedicados à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade.
Um número cada vez mais significativo de entidades da sociedade civil, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade em diferentes áreas: trabalho, educação, segurança, saúde, entre outros temas.
Neste Ano Internacional dos Afrodescendentes – instituído por Resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Nacional da Consciência Negra ganha caráter internacional. No Brasil, o ápice desta celebração será o AfroXXI – Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodecendentes, que acontece em Salvador, de 16 a 19 de novembro. O evento reunirá representações de países sul-americanos, caribenhos, africanos e ibero-americanos, em torno de debates acerca da situação atual desses povos nas regiões participantes.
A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1997, Zumbi faz parte do Livro dos Herois da Pátria, no Panteão da Pátria e da Liberdade.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
CONTRA A INJUSTIÇA EM DEFESA DO RIO.
Companheiras,
Venho conclamá-las a participar da Caminhada Contra a Covardia com o Rio de Janeiro, afinal de contas, O Petróleo é Nosso!
Contamos com a presença maciça de todas, os municípios que estiverem com dificuldades de locomoção, por favor entrem
em contato imediatamente conosco.
Gostaríamos que todas as Mulheres estejam vestidas de ROSA a fim de termos maior visibilidade.
Concentração às 15:00hs na Praça da Candelária, Centro do Rio de Janeiro.
Te esperamos lá, Vamos Juntas!!!!!
Forte abraço,
Kátia Lôbo
Presiedente Estadual do PMDB Mulher - RJ
Vice Presidente Regional Sudeste
21- 7706-9646
21- 2532-9651
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
CHUVA NÃO IMPEDE CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Mesmo com chuva a campanha Entre de Peito nessa Luta, do PMDB Mulher, aconteceu em vários pontos do estado e bairros da capital no sábado passado, 15 de outubro. Vestidas com a camisa da campanha e munidas de panfletos, laços rosa, faixas, adesivos de carro e praguinhas, as militantes do partido atuaram contra o crescimento acelerado de casos de câncer, informando mulheres e homens sobre a importância da mamografia e dos exames preventivos. Ao todo, a campanha envolveu cerca de 300 mulheres voluntárias e conquistou às ruas numa grande ação de cidadania, em favor da vida.
Somente em Ricardo de Albuquerque, Mariópolis e Anchieta 80 pessoas participaram de uma caminhada de 30 minutos em direção à Praça Granito, em Anchieta, onde foi servido um café da manhã. No percurso, as mulheres distribuíram os kits da campanha e falaram sobre a melhor forma de detecção do câncer: a mamografia.
O deputado estadual Rafael Picciani (PMDB) e o vereador da região, Professor Uóston também participaram da ação que aconteceu ao longo de toda a manhã. “É muito importante envolver as pessoas nessa luta, que não é só do PMDB, é de todos. Essa é a única forma de conseguirmos chamar atenção para um problema tão grave”, disse o deputado, lembrando que recentemente o governador Sérgio Cabral transformou em lei um projeto dele e do deputado Bernardo Rossi de combate ao HPV, doença sexualmente transmissível que causa o câncer de colo de útero.
Na Quinta da Boa Vista os visitantes se entusiasmaram com a campanha. A voluntária Regina Martinho, diretora do projeto Mangueira do Amanhã, da comunidade da Mangueira, contou que as pessoas só costumam agir ao saber de casos de morte, quando deveriam se prevenir bem antes. Para ela, ações como a do PMDB Mulher, ajudam a enfatizar a importância da prevenção. “Minha melhor amiga faleceu porque não tinha informações suficientes sobre o câncer de mama”, contou a garçonete Maria Aparecida Silvério, que trabalha num dos quiosques da Quinta. Carmesita Simonns, que liderou a campanha no local, fez questão de falar sobre a doença e dar dicas de como preveni-la.
Em Petrópolis o ponto alto da campanha foi a apresentação do coral das Princesas Cantoras de Petrópolis na escadaria da Câmara de Vereadores. As luzes da Casa Legislativa ficaram cor de rosa. A Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO), levaram mulheres que superaram a doença como a menina Mariana, símbolo da campanha contra o câncer na cidade. Ela faz parte do coral das cantoras de Petrópolis e se trata de câncer nos ossos.
A campanha contra o câncer de mama é uma iniciativa dos núcleos do PMDB Mulher e aconteceu em Outubro por ser o mês da mobilização mundial contra a doença. “Escolhemos este tema porque os casos de câncer de mama têm aumentado, somente na capital existem 4 mil casos da doença”, disse ela, que participou da campanha em Ricardo de Albuquerque, Niterói, São Gonçalo e em Petrópolis. Kátia disse que a campanha do partido contra o câncer continuará até o fim deste mês em ações internas em todas as cidades do estado.
MOBILIZAÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA CONQUISTA NITERÓI
Coordenadora de Gênero do município de Niterói, Satiê Mizobuti, participou das atividades e parabenizou o PMDB Mulher pela campanha. "Essa é uma bela iniciativa. É por isso que o PMDB Mulher é referência no estado", disse ela, que se colocou à disposição para multiplicar as informações contra o câncer na cidade ao longo de todo o mês de outubro.
A campanha contra o câncer de mama aconteceu em vários pontos do estado. Em alguns locais da capital e do interior, como em Teresópolis, as atividades tiveram que ser transferidas para o próximo fim de semana por causa da chuva. Para Kátia Lôbo, presidente estadual do PMDB Mulher, a campanha foi um sucesso. "A chuva não tirou o brilho da iniciativa e nem a disposição das mulheres voluntárias. Todas estão de parabéns. essa é uma causa nobre e tenho certeza que vamos colher os frutos dessa moblização", afirmou ela, que participou da campanha em Ricardo de Albuquerque, Niterói, São Gonçalo e Petrópolis.
PALESTRA CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Mestre em ginecologia e diretor do Instituto de Mastologia da Universidade Federal do Rio de janeiro (Ufrj), Jacir Balen, participou no início da noite de ontem (quinta-feira, 13 de outubro), da abertura da campanha Entre de Peito nessa Luta contra o câncer de mama.
O evento, organizado pelos núcleos do PMDB Mulher em todo o estado, aconteceu no auditório da sede do partido, no Centro do Rio, e reuniu cerca de 30 coordenadoras da campanha. Elas e outras voluntárias, um total de 1000 mulheres, estarão nas ruas – em vários pontos de suas respectivas cidades – amanhã, 15 de outubro, num trabalho de conscientização sobre a doença.
Além de assistirem a palestra com o especialista sobre todas as etapas do câncer de mama, elas receberam os kits com camisetas, bolsas, panfletos, adesivos de carro, praguinhas adesivas e faixas sobre a campanha, que pretende não só chamar a atenção das mulheres sobre a importância da prevenção, mas dos governos – do PMDB ou não – para que a infraestrutura para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da doença seja ampliado. O material será distribuído pelas voluntárias em 14 cidades do estado, inclusive em vários bairros da Capital e comunidades, numa grande ação de cidadania e prevenção.
“O câncer de mama está avançando rapidamente, o número de casos não para de crescer, por isso resolvemos mudar o foco esse ano, da violência doméstica para o câncer de mama”, explicou Kátia Lôbo, presidente do PMDB Mulher estadual. Durante o encontro, Kátia falou sobre a Lei 6.060/11 de combate ao Human Papiloma Vírus (HPV), doença responsável pela maioria dos casos de câncer de colo de útero, sancionada recentemente pelo governador Sérgio Cabral. Ela lembrou que a proposta, dos jovens deputados peemedebistas Rafael Picciani e Bernardo Rossi, foi elaborada a partir de uma sugestão do PMDB Mulher. “ Isso é prova de que se nos organizarmos e lutarmos pelo que desejamos, temos mais chance de alcançar vitórias como essa”, exemplificou.
No Brasil, o número de casos de câncer de mama aumentou 45% em dez anos – saltou de 8.104 casos em 1999 para 11.813 em 2008. Segundo o especialista em mastologia, Jacir Balen, esse acréscimo se deve basicamente a uma escassez de profissionais capacitados para tratar a doença e à falta de diagnósticos precisos. “Ter o câncer de mama não significa a morte, mas se retardarmos diagnósticos em seis meses, por exemplo, poderíamos evitar biópsias desnecessárias”, afirmou ele, destacando a importância das palestras e divulgação sobre o tema. Para ele, a ampliação no número de mamógrafos e a capacitação de mastologistas – ações, segundo ele, já anunciadas pela presidente Dilma Rousseff como prioritárias no tratamento do câncer de mama – ajudariam o País a reduzir significativamente o número de casos. “O exame fundamental ainda é a mamografia”, explicou o médico, respondendo às perguntas das participantes da palestra.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
OUTUBRO ROSA, MÊS DE PREVENÇÃO E COMBATE AO CÂNCER DE MAMA.
Iniciativa em função do Outubro Rosa, campanha pretende realizar dois mil exames de mamografia em unidade móvel.
Rio de Janeiro (RJ), Brasil A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/SMSDC, a Philips e o Projeto CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde), anunciam hoje parceria para a realização de exames de mamografia na cidade durante todo o mês de outubro. A iniciativa se refere ao mês mundial de conscientização sobre o câncer de mama. A expectativa é realizar cerca de dois mil exames no caminhão do CIES e a Philips será responsável por toda estrutura e atendimento da unidade móvel, fornecendo material educativo e de conscientização. O atendimento será feito com hora marcada a pacientes com exames já solicitados que ganharão mais agilidade para o diagnóstico com a iniciativa.
Os exames serão realizados durante 20 dias, de 6 a 26 de outubro, das segundas-feiras aos sábados, das 7h às 17h em uma unidade móvel de saúde disponibilizada pela Philips para atender pacientes da rede municipal e que percorrerá três comunidades: Complexo do Alemão, Bangu e Santa Cruz. A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), garantirá o encaminhamento para o tratamento pelo SUS de todas as pacientes que forem diagnosticadas com a doença. Iniciativas como essa são importantes para garantir a saúde das cariocas e estão dentro da nossa política de saúde que prioriza a promoção e a prevenção, afirma o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann.
A unidade móvel, que realizará as mamografias, é a maior carreta da saúde do mundo e pertence ao Projeto CIES, que completou três anos de atuação em junho de 2011, levando atendimento em 10 especialidades diferentes para a população carente do país. Com 15 metros de comprimento, possui sistema que permite a abertura das laterais, ocupando uma área de aproximadamente 100m². O centro médico móvel foi criado pelo Dr. Roberto Kikawa, idealizador do Projeto CIES e vencedor do Prêmio Empreendedor Social 2010. Este ano já atendemos no Morro do Alemão e com a grande demanda de pessoas necessitando de atendimento médico, percebemos a importância de retornar. Com a Phillips, tivemos oportunidade de estar novamente no Rio de Janeiro e estender a nossa ação para outras comunidades, participando também do Outubro Rosa. Certamente será um sucesso, declara Kikawa.
Para a campanha da Philips em sensibilização ao Outubro Rosa, a carreta foi completamente adaptada para as mamografias e para os cuidados com a saúde da mulher, com dois equipamentos de mamografia Philips e um equipamento de ultrassonografia, que realizará os estudos complementares de mamas e punções nas pacientes que tiverem indicação após a realização dos exames.
A Philips tem tradição em oferecer iniciativas de grande relevância para as comunidades em todos os países em que atua. Escolhemos o caminhão do CIES para esse projeto por acreditar que é nosso dever ajudar no aumento de acesso à saúde no país. Estamos realizando uma campanha em comemoração ao Outubro Rosa pelo segundo ano consecutivo no Brasil, com a oferta de exames de mamografia gratuitos, o que reflete no nosso compromisso com a promoção da saúde da mulher. Queremos conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce e a visita regular ao médico para manter o controle sobre a doença, comenta Victor Rocha, vice-presidente de Healthcare da Philips para América Latina.
Roteiro da carreta da saúde: 06 a 08/10 Complexo do Alemão Clínica da Família Zilda Arns (Estrada do Itararé, 951).10 a 15/10 Santa Cruz Policlínica Lincoln de Freitas Filho (Avenida Álvaro Alberto, 601).17 a 26/10 Bangu Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho (Av. Ribeiro Dantas, 571).
Iluminação ajudará a mobilizar a sociedade-A Philips promoverá ainda uma iluminação especial nos monumentos e espaços para estimular a reflexão sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo. Serão iluminados de cor-de-rosa importantes monumentos por todo o país, como a Catedral de São Sebastião (RJ), o Teleférico do Complexo do Alemão (RJ), que é administrado pela Supervia, entre outros.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Coca-Cola e ONU Mulheres firmam parceria global para acelerar o empoderamento econômico das mulheres
A parceria tem o objetivo de acelerar o empoderamento das mulheres empreendedoras por meio de ações estratégicas como a eliminação das barreiras que elas normalmente enfrentam para expandir os negócios. Entre as estratégias, está o aumento de habilidades empresariais, serviços financeiros e apoio à formação de redes de colaboradores/as e mentores/as
A Coca-Cola e a ONU Mulheres anunciaram ontem (22/9), em Nova York, uma parceria para promover o empoderamento econômico das mulheres. O acordo responde ao Plano Estratégico da ONU Mulheres e à iniciativa global 5 by 20 da Coca-Cola Company. A parceria tem o objetivo de acelerar o empoderamento das mulheres empreendedoras por meio de ações estratégicas desenvolvidas pelas duas organizações.
A iniciativa 5 by 20 da Coca-Cola Company visa permitir o empoderamento econômicos de 5 milhões de mulheres empreendedoras da cadeia de valor da Coca-Cola até 2020. A empresa está desenvolvendo e implementando programas para ajudar a quebrar as barreiras impostas às mulheres empresárias nos pequenos negócios que estão em torno do Sistema Coca-Cola. São exemplos de empreendedoras: fruticultoras, lojistas, coletoras, recicladoras e artesãs.
O Plano Estratégico da ONU Mulheres estabelece uma série de iniciativas que apoia desde a promoção de leis e políticas, que garantam proteção e igualdade de direitos às mulheres, até a geração de empregos, renda e oportunidades de acessos aos recursos econômicos. A ONU Mulheres também está incentivando empresas para firmarem os Princípios de Empoderamento das Mulheres – Igualdade Significa Negócios, um conjunto de medidas voltadas para promover o empoderamento das mulheres no local de trabalho e no mercado de trabalho.
Por meio dessa colaboração, a Coca-Cola Company e a ONU Mulheres pretendem lidar com as barreiras que as mulheres empreendedoras normalmente enfrentam para expandir os negócios através de mais treinamento para aumentar as suas habilidades empresariais, serviços financeiros e apoio à formação de redes de colaboradores/as e mentores/as.
“Acreditamos que não há melhor momento do que este para investir nas mulheres, pois elas são como motores para o crescimento econômico e do desenvolvimento sustentável. As mulheres têm uma força de crescimento rápido e nenhuma empresa ou economia será capaz de crescer sem elas", diz Muhtar Kent, presidente e CEO da Coca-Cola Company. "Esta parceria com a ONU Mulheres, que aproveita sua vasta experiência, será de grande impacto para os nossos esforços de permitir que o empoderamento das mulheres em todo o mundo", complementa Kent
"Agora, mais do que nunca, o mundo precisa libertar o talento e a energia das mulheres, se quisermos tornar nossas economias e sociedades mais fortes. Empresas como a Coca-Cola estão percebendo que investir nas mulheres é um ingrediente essencial na fórmula para o sucesso", aponta Michelle Bachelet, sub-secretária geral e diretora executiva da ONU Mulheres. "Não podemos mais nos dar ao luxo de desperdiçar o potencial de metade da população mundial. Essa é uma questão de justiça, assim como bom senso econômico e de negócios”, acrescenta Bachelet.
O trabalho já está em curso em alguns países para identificação de programas em áreas potenciais, como treinamento de habilidades para mulheres dirigentes de cooperativas de reciclagem e lojistas. Cada organização colocará na mesa as suas experiências e capacidades em projetos concretos. Nessa abordagem, há o aproveitamento das vantagens comparativas de cada empreendimento, criando parcerias público-privadas no sentido de alavancar e oferecer oportunidades de investimento em novas oportunidades econômicas para as mulheres.
Além de anunciar essa colaboração, Muhtar Kent também assinou a Declaração dos CEOs de apoio aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, desenvolvidos pela ONU Mulheres e o Pacto Global para apoiar a liderança corporativa para a igualdade de gênero no local de trabalho, no mercado de trabalho e na comunidade de negócios. Com a assinatura da declaração, CEOs como Muhtar Kent demonstram o seu compromisso com a liderança para a igualdade de gênero e o empoderamento econômico das mulheres de forma imperativa para o mundo corporativo.
Sobre a ONU Mulheres
A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. Nova liderança global em prol das mulheres e meninas, a ONU Mulheres foi estabelecida para acelerar o alcance do atendimento das necessidades das mulheres mundialmente.
A ONU Mulheres apoia os Estados Membros da ONU, nos seus esforços para o alcance da equidade de gênero, e trabalha com governos e sociedade civil para desenhar leis, políticas, programas e serviços necessários para implementar os padrões internacionais. A entidade dá suporte para a igualdade de participação das mulheres em todos os aspectos da vida enfoca cinco áreas prioritárias: aumento da liderança das mulheres e participação, eliminação da violência contra as mulheres, envolvimento das mulheres em todos os aspectos dos processos de paz e segurança, melhoria do empoderamento econômico das mulheres, e inclusão central da igualdade de gênero no desenvolvimento nacional de planejamento e orçamento. A ONU Mulheres também coordena e promove o trabalho do Sistema das Nações Unidas para avançar a igualdade de gênero. Para mais informações, visite www.unwomen.org.
Sobre a Coca-Cola Company
A Coca-Cola Company é a maior empresa de bebidas do mundo, atendendo consumidores com mais de 500 marcas gaseificadas e destiladas. Liderado pela Coca-Cola, a marca mais valiosa do mundo, o portfólio da empresa possui 15 de bilhões de dólares em marcas, incluindo refrigerantes como Diet Coke, Fanta, Sprite, Coca-Cola Zero e energéticos como Powerade, Minute Maid, Simply e Geórgia. Globalmente, a Coca-Cola é a fornecedora número 1 de bebidas gasosas, sucos e bebidas prontas como chás e cafés. Por meio do maior sistema mundial de distribuição de bebidas, os consumidores em mais de 200 países saboreiam as bebidas da empresa a uma taxa de 1,7 bilhão de doses por dia.
Com o compromisso permanente de construir comunidades sustentáveis, a Coca-Cola Company está focada em iniciativas que reduzam a pegada ambiental, estimulem valores como vida ativa e saudável, ambiente de trabalho inclusivo para os associados e desenvolvimento econômico das comunidades onde o sistema opera. Para mais informações sobre a Coca-Cola Company, visite www.thecoca-colacompany.com.
Contatos com a imprensa
• ONU Mulheres, Oisika Chakrabarti, +1 646 781-4522, oisika.chakrabarti@unwomen.org
• Coca-Cola Company, April Jordin, +1 404 676-2683, ajordin@coca-cola.com
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
LEIA NA ÍNTEGRA O DISCURSO DA PRESIDENTE DILMA.
Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna, que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.
É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.
Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste Planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres.
Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino, e são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje.
Senhor Presidente,
O mundo vive um momento extremamente delicado e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade histórica. Enfrentamos uma crise econômica que, se não debelada, pode se transformar em uma grave ruptura política e social. Uma ruptura sem precedentes, capaz de provocar sérios desequilíbrios na convivência entre as pessoas e as nações.
Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção. Ou nos unimos todos e saímos, juntos, vencedores ou sairemos todos derrotados.
Agora, menos importante é saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções coletivas, rápidas e verdadeiras.
Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com a responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países sofrem as consequências da crise, todos têm o direito de participar das soluções.
Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É – permitam-me dizer – por falta de recursos políticos e, algumas vezes, de clareza de ideias.
Uma parte do mundo não encontrou ainda o equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos fiscais corretos e precisos para a demanda e o crescimento. Ficam presos na armadilha que não separa interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade.
O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo. Enquanto muitos governos se encolhem, a face mais amarga da crise – a do desemprego – se amplia. Já temos 205 milhões de desempregados no mundo – 44 milhões na Europa, 14 milhões nos Estados Unidos. É vital combater essa praga e impedir que se alastre para outras regiões do Planeta.
Nós, mulheres, sabemos – mais que ninguém – que o desemprego não é apenas uma estatística. Golpeia as famílias, nossos filhos e nossos maridos. Tira a esperança e deixa a violência e a dor.
Senhor Presidente,
É significativo que seja a presidenta de um país emergente – um país que vive praticamente um ambiente de pleno emprego – que venha falar, aqui, hoje, com cores tão vívidas, dessa tragédia que assola, em especial, os países desenvolvidos.
Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos – e podemos – ajudar, enquanto há tempo, os países onde a crise já é aguda.
Um novo tipo de cooperação, entre países emergentes e países desenvolvidos, é a oportunidade histórica para redefinir, de forma solidária e responsável, os compromissos que regem as relações internacionais.
O mundo se defronta com uma crise que é, ao mesmo tempo, econômica, de governança e de coordenação política.
Não haverá a retomada da confiança e do crescimento enquanto não se intensificarem os esforços de coordenação entre os países integrantes da ONU e as demais instituições multilaterais, como o G-20, o Fundo Monetário, o Banco Mundial e outros organismos. A ONU e essas organizações precisam emitir, com a máxima urgência, sinais claros de coesão política e de coordenação macroeconômica.
As políticas fiscais e monetárias, por exemplo, devem ser objeto de avaliação mútua, de forma a impedir efeitos indesejáveis sobre os outros países, evitando reações defensivas que, por sua vez, levam a um círculo vicioso.
Já a solução do problema da dívida deve ser combinada com o crescimento econômico. Há sinais evidentes de que várias economias avançadas se encontram no limiar da recessão, o que dificultará, sobremaneira, a resolução dos problemas fiscais.
Está claro que a prioridade da economia mundial, neste momento, deve ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana e reverter o presente quadro recessivo. Os países mais desenvolvidos precisam praticar políticas coordenadas de estímulo às economias extremamente debilitadas pela crise. Os países emergentes podem ajudar.
Países altamente superavitários devem estimular seus mercados internos e, quando for o caso, flexibilizar suas políticas cambiais, de maneira a cooperar para o reequilíbrio da demanda global.
Urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade. É preciso impor controles à guerra cambial, com a adoção de regimes de câmbio flutuante. Trata-se, senhoras e senhores, de impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas monetárias excessivamente expansionistas como pelo artifício do câmbio fixo.
A reforma das instituições financeiras multilaterais deve, sem sombra de dúvida, prosseguir, aumentando a participação dos países emergentes, principais responsáveis pelo crescimento da economia mundial.
O protecionismo e todas as formas de manipulação comercial devem ser combatidos, pois conferem maior competitividade, de maneira espúria e fraudulenta.
Senhor Presidente,
O Brasil está fazendo a sua parte. Com sacrifício, mas com discernimento, mantemos os gastos do governo sob rigoroso controle, a ponto de gerar vultoso superávit nas contas públicas, sem que isso comprometa o êxito das políticas sociais, nem nosso ritmo de investimento e de crescimento.
Estamos tomando precauções adicionais para reforçar nossa capacidade de resistência à crise, fortalecendo nosso mercado interno com políticas de distribuição de renda e inovação tecnológica.
Há pelo menos três anos, senhor Presidente, o Brasil repete, nesta mesma tribuna, que é preciso combater as causas, e não só as consequências da instabilidade global.
Temos insistido na interrelação entre desenvolvimento, paz e segurança, e que as políticas de desenvolvimento sejam, cada vez mais, associadas às estratégias do Conselho de Segurança na busca por uma paz sustentável.
É assim que agimos em nosso compromisso com o Haiti e com a Guiné-Bissau. Na liderança da Minustah temos promovido, desde 2004, no Haiti, projetos humanitários, que integram segurança e desenvolvimento. Com profundo respeito à soberania haitiana, o Brasil tem o orgulho de cooperar para a consolidação da democracia naquele país.
Estamos aptos a prestar também uma contribuição solidária, aos países irmãos do mundo em desenvolvimento, em matéria de segurança alimentar, tecnologia agrícola, geração de energia limpa e renovável e no combate à pobreza e à fome.
Senhor Presidente,
Desde o final de 2010 assistimos a uma sucessão de manifestações populares, que se convencionou denominar “Primavera Árabe”. O Brasil é pátria de adoção de muitos imigrantes daquela parte do mundo. Os brasileiros se solidarizam com a busca de um ideal que não pertence a nenhuma cultura, porque é universal: a liberdade.
É preciso que as nações aqui reunidas encontrem uma forma legítima e eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de seus cidadãos a condução do processo.
Repudiamos com veemência as repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas.
Apoiamos o Secretário-Geral no seu esforço de engajar as Nações Unidas na prevenção de conflitos, por meio do exercício incansável da democracia e da promoção do desenvolvimento.
O mundo sofre, hoje, as dolorosas consequências de intervenções que agravaram os conflitos, possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis.
Muito se fala sobre a responsabilidade de proteger, pouco se fala sobre a responsabilidade ao proteger. São conceitos que precisamos amadurecer juntos. Para isso, a atuação do Conselho de Segurança é essencial, e ela será tão mais acertada quanto mais legítimas forem suas decisões, e a legitimidade do próprio Conselho depende, cada dia mais, de sua reforma.
Senhor Presidente,
A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. O ex-presidente Joseph Deiss recordou-me um fato impressionante: o debate em torno da reforma do Conselho já entra em seu 18º ano. Não é possível, senhor Presidente, protelar mais.
O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea, um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não permanentes, em especial representantes dos países em desenvolvimento.
O Brasil está pronto a assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho. Vivemos em paz com nossos vizinhos há mais de 140 anos. Temos promovido com eles bem-sucedidos processos de integração e de cooperação. Abdicamos, por compromisso constitucional, do uso da energia nuclear para fins que não sejam pacíficos. Tenho orgulho de dizer que o Brasil é um vetor de paz, estabilidade e prosperidade em sua região, e até mesmo fora dela.
No Conselho de Direitos Humanos, atuamos inspirados por nossa própria história de superação. Queremos para os outros países o que queremos para nós mesmos.
O autoritarismo, a xenofobia, a miséria, a pena capital, a discriminação, todos são algozes dos direitos humanos. Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos esta realidade e aceitemos, todos, as críticas. Devemos nos beneficiar delas e criticar, sem meias-palavras, os casos flagrantes de violação, onde quer que ocorram.
Senhor Presidente,
Quero estender ao Sudão do Sul as boas vindas à nossa família de nações. O Brasil está pronto a cooperar com o mais jovem membro das Nações Unidas e contribuir para seu desenvolvimento soberano.
Mas lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países nesta Assembleia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título.
O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.
Venho de um país onde descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia, como deve ser.
Senhor Presidente,
O Brasil defende um acordo global, abrangente e ambicioso para combater a mudança do clima no marco das Nações Unidas. Para tanto, é preciso que os países assumam as responsabilidades que lhes cabem.
Apresentamos uma proposta concreta, voluntária e significativa de redução [de emissões], durante a Cúpula de Copenhague, em 2009. Esperamos poder avançar, já na reunião de Durban, apoiando os países em desenvolvimento nos seus esforços de redução de emissões e garantindo que os países desenvolvidos cumprirão suas obrigações – com novas metas no Protocolo de Quioto – para além de 2012.
Teremos a honra de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano que vem. Juntamente com o secretário-geral Ban Ki-moon, reitero aqui o convite para que todos os chefes de Estado e de Governo compareçam.
Senhor Presidente e minhas companheiras mulheres de todo mundo,
O Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza, e que uma verdadeira política de direitos humanos tem por base a diminuição da desigualdade e da discriminação entre as pessoas, entre as regiões e entre os gêneros.
O Brasil avançou política, econômica e socialmente sem comprometer sequer uma das liberdades democráticas. Cumprimos quase todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes de 2015. Saíram da pobreza e ascenderam para a classe média quase 40 milhões de brasileiras e brasileiros. Tenho plena convicção de que cumpriremos nossa meta de, até o final do meu governo, erradicar a pobreza extrema no Brasil.
No meu país, a mulher tem sido fundamental na superação das desigualdades sociais. Nossos programas de distribuição de renda têm, nas mães, a figura central. São elas que cuidam dos recursos que permitem às famílias investir na saúde e na educação de seus filhos.
Mas o meu país, como todos os países do mundo, ainda precisa fazer muito mais pela valorização e afirmação da mulher. Ao falar disso, cumprimento o secretário-geral Ban Ki-moon pela prioridade que tem conferido às mulheres em sua gestão à frente das Nações Unidas.
Saúdo, em especial, a criação da ONU Mulher e sua diretora-executiva, Michelle Bachelet.
Senhor Presidente,
Além do meu querido Brasil, sinto-me aqui também representando todas as mulheres do mundo. As mulheres anônimas, aquelas que passam fome e não podem dar de comer aos seus filhos; aquelas que padecem de doenças e não podem se tratar; aquelas que sofrem violência e são discriminadas no emprego, na sociedade e na vida familiar; aquelas cujo trabalho no lar cria as gerações futuras.
Junto minha voz às vozes das mulheres que ousaram lutar, que ousaram participar da vida política e da vida profissional, e conquistaram o espaço de poder que me permite estar aqui hoje.
Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.
E é com a esperança de que estes valores continuem inspirando o trabalho desta Casa das Nações, que tenho a honra de iniciar o Debate Geral da 66ª Assembleia Geral da ONU.
Muito obrigada.
CRESCE NÚMERO DE PAÍSES COM MULHERES NO PRIMEIRO ESCALÃO.
Em uma década, quantidade de ministérios com .mais de 20% de mulheres subiu de 13 para 63, afirma estudo
19 de setembro de 2011 | 0h 00
Rafael Moraes Moura / BRASÍLIA -
O Estado de S.Paulo
O número de países com mais de 20% dos cargos ministeriais ocupados por mulheres saltou de 13 para 63 entre 1998 e 2008, aponta o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2012: Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, do Banco Mundial (Bird). De uma forma geral, a proporção de mulheres ocupando esses postos é de 17% no mundo inteiro, 8% a mais que em 1998, um crescimento considerado lento pela instituição.
O documento, divulgado ontem, destaca maior participação feminina na política, principalmente em quatro regiões do globo: Europa Ocidental, sul da África, América Latina e Caribe. Em 2008, Chile, Finlândia, França, Granada, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça tinham mais de 40% de ministérios ocupados por mulheres.
"Embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político", atesta o relatório. "As pessoas continuam vendo os homens como líderes políticos e econômicos melhores que as mulheres." Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com 10 ministras, do total de 38 postos (26,3%).
Dos Brics, o Brasil é o país que apresenta menos preconceito quanto a essa questão: 32% dos brasileiros veem os homens como líderes políticos superiores a mulheres - contra 63% da Índia, 62% da Rússia e 51% da África do Sul . No Chile, que já foi presidido por uma mulher - Michelle Bachelet (2006-2010) -, o índice ficou em 49%.
Poucos países têm restrições legais à ocupação de cargos públicos por mulheres, mas, mesmo assim, a presença feminina em postos no Parlamento é "muito pequena". De acordo com o Banco Mundial, em 1995 as mulheres representavam 10% dos parlamentares, fatia que subiu para 17% em 2009.
O relatório do Banco Mundial discute a situação feminina em outras áreas, como mercado de trabalho, educação, saúde e violência doméstica. No Brasil, assim como em outros países, como Índia e Tailândia, observa-se um aumento na ocupação de empregos de "requisitos intelectuais" por homens e especialmente mulheres.
De acordo com o relatório, os avanços na saúde e na educação das mulheres trazem resultado para os seus filhos em países variados, como Brasil, Nepal e Senegal.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
PMDB MULHER-RJ COMERA A APROVAÇÃO POR UNANIMIDADE NA ALERJ, O PROJETO DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV.
Com entusiasmo a Presidente Regional do PMDB Mulher-RJ, Kátia Lôbo, recebeu ontem (14-08) a notícia de que o projeto de vacinação contra o HPV, sugerido pelo núcleo do partido, foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). “ Quando o deputado Rafael Picciani me ligou ainda do plenário para dar a boa notícia comemorei muito. Isso representa um avanço na prevenção e saúde da mulher, que tem sido foco principal de nosso trabalho no partido”, disse Kátia, que está em Brasília participando do Fórum Nacional do PMDB.
O projeto, assinado conjuntamente pelos deputados Bernardo Rossi e Rafael Picciani, ambos do PMDB, estabelece a implantação de um programa estadual de vacinação contra o Human Papiloma Vírus (HPV), o principal causador do câncer de colo de útero. A proposta irá à sanção do governador Sérgio Cabral, mas os parlamentares confiam em sua imediata aplicação. "Não é considerado um gasto, mas um investimento em medicina preventiva", aponta Bernardo Rossi, representante de Petrópolis na Alerj.
O deputado Rafael Picciani agradeceu a preocupação do PMDB-Mulher com a questão e também se disse confiante na aprovação da proposta pelo governador Sérgio Cabral por se tratar de uma medida importante e complementar aos exames preventivos. “Confio na aceitação e empenho do Governo na aplicação do projeto”, afirmou o deputado, destacando que a vacina contra o HPV é hoje encontrada somente na rede particular e custa em média R$ 400 a dose. “É fundamental disponibilizá-la gratuitamente na rede pública. Muitas mulheres deixam de tomar a vacina porque não têm como pagar ”, completou.
A expectativa é de imunizar 7 milhões de meninas, a partir dos 10 anos, em todo o Estado. O vírus HPV é transmitido por contato sexual. A infecção por HPV atinge cerca de 630 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que a cada ano surgem em torno de 18 mil novos casos da doença e 4.800 mortes em todo o País.
O Programa, além de disponibilizar a vacina na rede pública de saúde, prevê ainda em conjunto com outros órgãos estaduais, como a Secretaria Estadual de Educação a promoção de campanhas educativas e que incentivem a população a se imunizar.
A vacina encontrada na rede particular custa em média R$ 400,00 a dose, mas são necessárias três doses, o que eleva o custo da imunização para R$ 1,200,00.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
PROJETO SUGERIDO PELO PMDB MULHER/RJ APROVADO NA CCJ.
Kátia Lôbo, Presidente do PMDB Mulher-RJ
a realização rA Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou no dia 23/08 por unanimidade o parecer do relator, deputado Samuquinha (PR), ao projeto de lei 251/11 dos deputados Rafael Picciani (PMDB) e Bernardo Rossi (PMDB) que institui o programa estadual de vacinação contra o vírus HPV – Human Papiloma Virus – no Estado do Rio. O projeto, sugerido pelo PMDB-Mulher aos parlamentares do partido, objetiva reduzir a incidência do câncer de colo de útero. Ele segue agora para as comissões de Saúde e Finanças, mas seus autores pediram urgência em sua votação em Plenário e, neste caso, poderá receber pareceres das comissões durante a sessão.
“Esta é uma reivindicação antiga. A vacina previne essa doença e hoje só está disponível na rede particular e custa R$ 400”, explicou Kátia Lôbo, presidente regional do PMDB-Mulher, elogiando a iniciativa dos jovens deputados peemedebistas. “É bom vermos jovens deputados engajados nesta luta contra o HPV. A vacina é mais eficaz em meninas que ainda não iniciaram sua vida sexual”, diz.
Se for aprovado em discussão única, o projeto seguirá para a sanção do governador Sérgio Cabral, que tem 15 dias para analisá-la. O próximo passo será o Estado regulamentar o programa, definindo a idade mínima das mulheres para a vacinação e garantindo ampla divulgação da campanha.
O HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no mundo, e um dos principais responsáveis pelo câncer decolo de útero. Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos (que poderão ser detectados no organismo), mas nem sempre eles são suficientes para eliminar o vírus.
A vacina foi criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e,desta forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver o câncer de colo de útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.
É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituiráegular do exame Papanicolau (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema que pode ser combatido com a vacinação coletiva.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
A CENTRAL DE ATENDIMENTOS À MULHER REGISTRA QUASE 2 MILHÕES DE ATENDIMENTOS.
Mulheres (SPM), contabiliza, desde sua criação em abril de 2006 até junho deste ano, 1.952,001 atendimentos. Desses, 434.734 registros se referem a informações sobre a Lei Maria da Penha (11.340/06), o que corresponde a 22,3% do total das ligações. Fatores como melhorias tecnológicas, capacitação de atendentes, campanhas de divulgação e o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (que tinha como meta atingir 1 milhão de ligações neste ano) contribuíram para registrar esse número record de atendimentos.
Tipos de violência - Durante esse período houve 237.271 relatos de violência. Desse total, 141.838 correspondem à violência física; 62.326, à violência psicológica; 23.456 à violência moral; 3.780, à violência patrimonial; 4.686, à violência sexual; 1021, ao cárcere privado; e 164, ao tráfico de mulheres. Um dado relevante é que foram registradas 4.060 ligações relatando ameaças e 18.320 casos de lesão corporal leve.
Balanço semestral de 2011 - De janeiro a junho, a Central de Atendimento à Mulher contabilizou 293.708 atendimentos. No período foram registrados 30.702 relatos de violência. Desse total, 18.906 foram de violência física; 7.205, de violência psicológica; 3.310, de violência moral; 513, de violência patrimonial; 589, de violência sexual; 153, de cárcere privado; e 26, de tráfico de mulheres.
Perfil - A maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 é parda (46%), tem entre 20 e 40 anos (64%), cursou parte ou todo o ensino fundamental (46%), convivem com o agressor há mais de dez anos (40%) e 87% das denúncias são feitas pela própria vítima. O percentual de mulheres que declaram não depender financeiramente do agressor é de 59% e, em 72% das situações, os agressores são os cônjuges das vítimas. Os números mostram que 65% dos filhos presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe.
Ranking nacional - Em números absolutos, São Paulo lidera o ranking com 44.499 atendimentos, seguido pela Bahia com 32.044. Em terceiro lugar aparece Minas Gerais com 23.430 dos registros. A procura pelo Ligue 180 é espontânea e o volume de ligações não se relaciona diretamente com a incidência de crimes ou violência. A busca pelo serviço reflete um maior acesso da população a meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca do fenômeno da violência de gênero, fortalecimento da rede de atendimento às mulheres e empoderamento da população feminina local.
Estados Posição por
Valor Absoluto
Número de Ligações Estados Posição por
Valor Absoluto
Número de Ligações
SP
1
44.499
SE 15
4.571
BA
2
32.044
AL 16
4.527
MG
3
23.430
PB
17
4.027
RJ
4
20.292
RN
18
3.946
PA
5
16.143
SC
19
3.064
PR
6
11.638
MS
20
2.455
PE
7
10.752
MT
21
2.016
MA
8
10.227
TO
22
1.688
RS
9
8.745
AM
23
1.383
GO
10
7.220
RO
24
1.148
CE
11
6.280
AP
25
640
PI 12
6.271
AC
26
573
DF 13
5.625
RR
27
315
ES 14
5.018
População feminina - Quando considerada a quantidade de atendimentos relativos à população feminina de cada estado este ano houve uma mudança, pela primeira vez a Bahia é a unidade da federação que mais entrou em contato com a Central, com 224,36 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Em segundo lugar está Sergipe com 215,1 em terceiro, o Pará com 214,52 e o DF aparece em quarto lugar com 210,28 registros.
UF
Ranking
Ligações a cada 50.000 mulheres
UF
População Feminina
Ligações a cada 50.000 mulheres
BA
1
224,36
PR
15
109,56
SE 2
215,1
SP
16
105,05
PA 3
214,52
PB
17
103,68
DF
4
210,28
MS
18
99,87
PI 5
197,2
AP
19
95,8
MA
6
156,92
RS
20
79,65
AL 7
140,72
AC
21
78,6
ES 8
140,71
RO
22
74,83
TO
9
123,93
CE
23
72,52
RN
10
121,86
RR
24
71,26
RJ
11
121, 26
MT
25
67,87
GO
12
119, 43
SC
26
48,64
PE
13
117,73
AM
27
39,98
MG
14
117,68
Dados do Conselho Nacional de Justiça, de julho de 2010, divulgados em março deste ano revelam que, desde a vigência da Lei Maria da Penha, 331.796 processos foram distribuídos. Desses, 110.998 foram sentenciados. Foram decretadas 1.577 prisões preventivas, 9.715 prisões em flagrante e 120.99 audiências designadas. Dos procedimentos: 93.194 medidas protetivas, 52.244 inquéritos policiais e 18.769 ações penais.
Contatos Ascom:
Cacia Cortez: 3411-5887
Rejane Lopes: 3411-4229
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
INSTALADO PMDB MULHER DE CACHOEIRAS DE MACACU
Após eleição na sede do partido na Rua Anício Monteiro da Silva, 89, em Cachoeiras de Macacu, no sábado (20/08), foi instalado o PMDB Mulher na cidade. O movimento, que funcionava provisoriamente no município há três meses, agora tem sua composição definitiva para o biênio (2011-2013). A eleição começou pontualmente às 9h e foi encerrada às 16h quando todas as 28 filiadas presentes confirmaram o voto. Duas chapas concorreram à presidência do movimento, sendo que a chapa 1 foi a vencedora com a maioria dos votos.
A presidente do PMDB Mulher regional, Kátia Lôbo, e Marilúcia Alves Ribeiro, que também integra o núcleo do partido no estado, participaram da eleição em Macacu. “É um marco importante na ampliação dos nossos núcleos no estado e por isso fiz questão de estar presente”, disse Kátia, colocando-se à disposição do PMDB Mulher da cidade para qualquer esclarecimento.
A composição do PMDB Mulher de Macacu ficou da seguinte forma: presidenta Tônia Corina Cruz Bueno; vice-presidenta Janilde da Graça de Carvalho Torres; secretária Maria José de Souza Carvalho; Georgine Aloan Mendes de Magalhães; Jéssica dos Santos Pupo; Jane Silva de Azeredo; Rosemar Lessa Labeta; Nely de Aguiar Coelho; Lana Fonseca; Michelle Del Negro Peruzzi Gomez; Maria Amélia de Abreu Pereira; Magda Mendes de Castro; Neusimar Pinto da Conceição; Ângela Rita da Conceição Pereira; Célia Maria Brandão.
Suplentes: Marlene Cruz Bueno; Ana Margarida Murizini de Carvalho; Bianca Azevedo Jacob; Maria da Conceição Batista Silva; Maria de Lourdes Ribeiro Monteiro. Titulares do Conselho de Ética e Disciplina Partidária: Claudia Carvalho Siqueira; Marília de Carvalho Busquet; Gracinda Maria Silva de Azeredo. Suplentes do Conselho de Ética e Disciplina Partidária: Adriana Torres de Siqueira; Letícia Gomes Muniz e Vilma Célia Gomes Ramos.
sábado, 20 de agosto de 2011
PMDB MULHER-RJ SE ENGAJA NA CAMPANHA DE COMBATE AO CÂNCER DE MAMA
O PMDB Mulher se reuniu no fim de tarde desta quinta-feira, dia 18/8, no auditório da sede do PMDB-RJ para, entre outros assuntos, planejar as ações que os núcleos de mulheres espalhados no estado, em parceria com a militância, parlamentares, prefeitos e lideranças locais, farão no dia 15 de outubro próximo, mês da mobilização nacional contra o Câncer de Mama, doença que mais mata mulheres no Brasil.
“Esta realidade pode ser muito diferente e o primeiro passo para isso é a conscientização da necessidade de prevenção”, disse a presidente do PMDB Mulher, Kátia Lôbo, envolvida “de corpo e alma” nesta iniciativa. A ideia é fazer uma grande mobilização no dia 15 de outubro, com ações simultâneas dos núcleos do PMDB Mulher em vários municípios para chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade da prevenção e também cobrar das autoridades mais atenção à questão. Hoje, são pouquíssimos os mamógrafos na rede pública e um exame, que deve ser feito anualmente, pode levar meses para ser realizado.
Presidentas de diversos diretórios do PMDB Mulher, entre os quais de Barra Mansa, Macaé, Niterói, São Gonçalo, Volta Redonda, Queimados, Belford Roxo e São João de Meriti aprovaram a iniciativa proposta e a logomarca da campanha, apresentada pela Comunicação Social do PMDB-RJ.
As presidentas presentes ficaram de enviar para o PMDB Mulher do diretório regional, até o dia 30 deste mês, sugestões de ações que acreditam serem capazes de mobilizar em suas cidades, bairros, condomínios, igrejas, etc. Essas ações podem ser das mais simples, como uma palestra de conscientização com distribuição de cartilhas e fitinhas rosas, até eventos coletivos mais elaborados, como uma corrida envolvendo a cidade, uma pedalada conjunta, gincana, shows, etc.
“Se o prefeito, os comerciantes locais, as igrejas, etc, se mobilizarem, melhor ainda, vamos somar forças. O importante agora é pensar naquilo que temos condições de mobilizar e propor ações locais até o dia 30 de agosto, para que tenhamos tempo hábil para dimensionar a quantidade de material que terá que ser produzido para dar visibilidade à ação”, conclamou Kátia Lôbo. “O importante é se engajar e propor ações exeqüíveis pra gente colocar o bloco na rua”.
Kátia Lôbo defende que o direito à Saúde é um princípio que precisa estar incorporado na luta do PMDB Mulher, daí o engajamento no Movimento Outubro Rosa (saiba mais sobre isso clicando aqui). www.outubrorosa.org.br
“Temos que nos envolver mais em questões ligadas à Saúde da Mulher”, afirmou, lembrando que, por iniciativa do PMDB Mulher, os deputados estaduais peemedebistas Rafael Picciani e Bernardo Rossi, apresentaram um projeto de lei, que está tramitando na Alerj, que obriga postos de rede estadual de Saúde disponibilizar gratuitamente vacinas contra HPV (contra o papiloma vírus), que causa câncer de útero. “Hoje, essa vacina só está disponível na rede particular e custa R$ 400,00. A doença é transmitida em relações sexuais e meninas a partir de 9 anos, antes do início da atividade sexual, já devem ser imunizadas para evitar essa doença silenciosa que é muito mais comum do que se imagina”.
Lembrando que o Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo.
Clique aqui e saiba detalhes sobre a data www.outubrorosa.org.br
Para mais informações sobre o PMDB Mulher acesse o blog
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
25 de Julho - Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
INDIGNAÇÃO frente às desigualdades, ALEGRIA e ESPERANÇA para darmos
continuidade à LUTA!
- Justificativa:
A proposta do presente evento justifica-se pela importância de dar visibilidade às Mulheres Negras no Âmbito dos partidos políticos a exemplo de todos os outros espaços dos movimentos sociais seguindo a sua orientação, visto que a maior arma do racismo é a invisibilidade e o anonimato.
Mulheres Negras tem construído a história deste partido, ladeadas às Mulheres não negras, lutando nas trincheiras tendo como sustentação a chama, fazendo com que ela nunca se apague.
São Mulheres Negras de diversos lugares do estado com vários matizes de epiderme, que travam o enfrentamento e lutam contra as desigualdades de gênero e raça.
Introdução:
Breve histórico da origem deste dia:
Em 1992, na República Dominicana, Mulheres Negras de diferentes países da América Latina e do Caribe se reuniram em Santo Domingo, com o objetivo de discutir temas de interesse e da realidade da comunidade negra desta região da Diáspora em busca de alternativas que permitissem o enfrentamento do racismo, sexismo e diversas formas de discriminação que as Mulheres Negras sempre sofreram no decorrer da história.
A delegação, representada por treze brasileiras, teve importante atuação em defesa das Mulheres Negras do nosso país e na fundação da Rede de Mulheres Afro-caribenhas e afro-latinas.
Neste encontro, em articulação com as demais delegações, funda-se a rede de comunicação entre os países e fica definido o Dia 25 de julho, como o Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe, cujo objetivo foi garantir maior visibilidade e fortalecimento da luta das Mulheres Negras.
Além da aprovação deste dia ficou deliberado, também, que anualmente, as instituições de Mulheres Negras, realizariam atividades e celebrariam esta data como forma de trazer para o debate às políticas públicas com recorte étnico-racial e de gênero.
No ano de 1996 na cidade de São José - Costa Rica, durante o II Encontro de Mulheres Afro-caribenhas e Afro-latino-americanas, ficou definido que o Brasil comporia, com sete Mulheres, a coordenação da Rede Latino-Americana e Caribenha, contemplando quatro regiões brasileiras.
– Fundamentação:
A história deste país circunscrita siglas partidárias que, inegavelmente, tiveram seu papel no avanço da democracia. Desde o MDB, este tem sido um partido que define momentos importantes da história deste país.
O PMDB não tem se furtado a assumir compromissos e incorporar ações em consonância com a conjuntura política. Com bandeira efetivamente democrática, é coerente que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro tenha suas pautas ampliadas para o olhar da Mulher Negra, considerando que não há democracia enquanto as injustiças sociais forem reedificadas e, o racismo, em especial tem como principal mecanismo, a invisibilidade das identidades e ações deste grupo étnico, majoritariamente.
Apesar de toda sua história como alicerce de Construção da Democracia Brasileira, muitos Partidos Políticos ainda não consolidaram em seus estatutos o reconhecimento do Movimento Negro Partidário e nem as propostas focadas nas pautas que devem nortear as Políticas Étnico-Raciais e de gênero, visando a implementação das pautas já propostas pelo Movimento Negro Organizado desde a década de 1970 e estruturadas na Conferência de Durban (África do Sul, 2001), garantidas na Carta de Durban Aprovada na Assembléia final, cuja qual o Brasil é país signatário.
Neste momento, alguns Partidos Políticos, vivem no seio de sua militância uma fase de mobilização emergente de vontade política de efetivação das propostas deste segmento da sociedade que representa 43% da população Fluminense, segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2001, de população declaradamente Negra. Ressalte-se que, considerando que passamos por um momento de afirmação de nossa Negritude bem como a quebra do mito da Democracia Racial – que busca garantir a igualdade de condições sem considerar as diferenças – este percentual pode ser superior.
Considerando todos estes condicionantes históricos a invisibilidade se apresenta de forma diferenciada para as Mulheres Negras em seus municípios, assim distribuídas:
• Metropolitana 44,64%
• Norte Fluminense 41,20%
• Noroeste Fluminense 38,40%
• Serrana 27,04%
• Baixadas Litorâneas 41,86%
• Médio Paraíba 40,64%
• Centro-Sul Fluminense 42,92%
• Costa Verde 41,29%
Fonte: IBGE/Fundação CIDE.