segunda-feira, 1 de outubro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
PMDB comunitário promove encontro de comunidades com Eduardo Paes
O PMDB comunitário municipal realiza na próxima quinta-feira (20/09) o "Encontro das Comunidades com Eduardo Paes", que acontece às 18h no Clube Municipal, localizado na Rua Haddock Lobo, 359, na Tijuca. O evento vai contar com a participação das principais lideranças comunitárias do Rio de Janeiro, alem do prefeito Eduardo Paes. Presidente do núcleo, Gilson Rodrigues acredita que o encontro será uma importante manifestação de apoio ao prefeito que mais fez pelas comunidades cariocas.
"Vamos dizer sim a continuidade dos investimentos nas favelas cariocas. A expectativa é reunir centenas de representantes de diversas comunidades do Rio de Janeiro neste evento", afirmou Gilson. Presidente do PMDB Comunitário estadual e moradora do morro do Borel, na Tijuca, Roberta Ferreira destaca a importância das comunidades na campanha do prefeito. "A capital tem hoje de 763 comunidades, cerca de 2 milhões de pessoas. Essa população representa muita força na campanha de Paes", pontuou a presidente.
Segundo Roberta, o atual prefeito reconheceu a importância de investir nas comunidades e aplicou muitos recursos da prefeitura na recuperacao de localidades das zonas Norte e Oeste da cidade. "Essa atitude nos prova a eficiência da gestão do prefeito Eduardo Paes, que trabalha pelos que mais precisam. Ele ensinou a priorizar os mais necessitados", constatou.
Mulheres lotam evento e entregam propostas ao prefeito Eduardo Paes
A quadra da escola de samba Unidos da Tijuca, no Santo Cristo, ficou
pequena ao receber o evento “Um Rio de mulheres com
Eduardo Paes”, realizado na noite desta quarta-feira (29/08) pelos núcleos
femininos dos 20 partidos que compõem a coligação “Somos um Rio”. No encontro o
prefeito recebeu um documento com propostas dos núcleos, entre as quais
destaca-se a criação de uma secretaria municipal de políticas para mulheres. Em seu discurso, Paes destacou a
importância do tema nos dias atuais. “Nós vamos continuar trabalhando pelos
direitos das mulheres, pela saúde
e contra a violência. Para isso, também é muito importante eleger o maior
número de vereadoras da história desta cidade no dia 7 de outubro”, destacou.
O prefeito chegou ao evento acompanhado do candidato a vice Adilson
Pires (PT) e de parlamentares como a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB),
a deputada estadual Cidinha Campos (PDT) e a vereadora Rosa Fernandes (PMDB), além de militantes e candidatos da
coligação. “Eu tenho uma grande responsabilidade com as alianças que
construímos para as eleições deste ano. Vinte partidos estão reunidos para que
possamos prosseguir com o trabalho de melhorar nossa cidade”, afirmou.
Presidente do PMDB Mulher da cidade do Rio e uma das
organizadoras do evento, Cátia Cruz destacou a importância do encontro,
classificado como histórico. “É a primeira vez que todos os partidos de uma
coligação tão grande reúnem suasmulheres para
um evento como este”, pontuou. “Precisamos ter a força e a capacidade de saber
quais são nossos direitos e lutar por eles”, discursou Cátia. “Nós vamos
trabalhar ao lado do Eduardo Paes para melhorar a vida das mulheres cariocas. Com um órgão
municipal vamos dar força à luta das mulheres ”,
completou.
Participaram do evento ainda a deputada federal Benedita da Silva (PT),
a presidente do PMDB Mulher estadual, Kátia Lôbo, a
presidente do PMDB Comunitário,
Roberta Ferreira, e os candidatos a vereador pelo PMDB Thiago K. Ribeiro, Cátia Paganote , Enfermeira Aline
Alves e Newton Neto, além do cantor e compositor Neguinho da Beija-Flor.
Acesse o link e veja fotos do evento: http://www.flickr.com/photos/pmdbrj/sets/72157631324398704/
Presidente do PMDB Mulher é reconduzida ao Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
Presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lôbo
foi reconduzida ao Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) em
cerimônia realizada nesta terça-feira (04/09) no Palácio Guanabara, sede do
Governo do Estado. Este será o segundo mandato consecutivo de Kátia, que pretende desenvolver um trabalho
ainda mais significativo durante os próximos quatro anos. “Espero que seja uma
gestão propositiva e engajada. A nova equipe quer uma reaproximação com o
Governo, o que eu acho ser de suma importância para o bom desenvolvimento do
nosso trabalho”, declarou Kátia.
Criado em 1987, o Cedim é responsável por implementar e monitorar
políticas públicas para as mulheres, visando eliminar a discriminação contra a
mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e
culturais da vida em sociedade. Segundo Kátia Lôbo,
o conselho tem papel fundamental para a organização das mulheres que tem
vontade de lutar por uma vida melhor e contra problemas ainda comuns como o
abuso e a violência doméstica.
Kátia acrescenta ainda que esta é uma
oportunidade de dialogar com mulheres que não costumam se envolver com a vida
partidária e portanto acabam não participando de movimentos como o PMDB Mulher.
“Terei oportunidade de compartilhar, aprender, sugerir e atuar em diversas
ações que, como militante partidária, muitas vezes ficamos engessadas”,
pontuou. “Terei a oportunidade de conviver e interagir com outras demandas
femininas que acontecem cotidianamente fora dos partidos Políticos”, completou Kátia.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
PMDB Mulher e PMDB Afro comemoram o Dia da Mulher Negra
O PMDB Mulher e o PMDB Afro
fizeram parceria, assim como acontece há quatro anos, e homenagearam 27
mulheres negras na última sexta feira (27.07) em comemoração ao 25 de Julho, Dia
da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A cerimônia acontece todos os
anos, onde são escolhidas mulheres negras, que por meio de trabalho e força de
vontade conseguiram conquistar seus objetivos, para receberem um certificado de
honra pelos serviços prestados à sociedade.
Kátia Lôbo, presidente estadual
do PMDB Mulher, explicou que a certificação é um símbolo de homenagem às
mulheres negras que participaram ou fazem parte da história do estado do Rio. “Eu
acredito que esse tipo de homenagem incentiva as mulheres a serem mais inclusas
na política, além de valorizar o trabalho de cada uma delas”.
Já a presidente estadual do PMDB
Afro, Mara Ribeiro, acredita que todas as mulheres trabalhadoras, que realizam
algum trabalho em favor do reconhecimento feminino na sociedade são merecedoras
do prêmio. “Neste caso, homenageamos as negras em comemoração ao Dia 25 de
Julho, porque sabemos que ser mulher é muito difícil e uma mulher negra
passando pelo preconceito do gênero e da raça é pior ainda”, destacou.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
25 de Julho - Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
Em comemoração ao 25 de Julho, Dia da
Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o PMDB Mulher, em parceria com o
PMDB Afro, realiza todos os anos uma cerimônia de homenagens as mulheres que
tem alguma história política e social no estado do Rio. Kátia Lôbo, presidente
do PMDB Mulher, tem o prazer de convidar a todas as mulheres para, na próxima
sexta feira (27.07), presenciar a entrega de certificado de cidadania e
prestação de serviços a comunidade a 26 mulheres.
“As Mulheres Negras no Âmbito dos
partidos políticos a exemplo de todos os outros espaços dos movimentos sociais
seguindo a sua orientação têm muita importância na história política e social
do Brasil”, disse Kátia. Para ela, essa cerimônia realizada todos os anos
concede um ar de motivação as mulheres negras para que elas continuem
trabalhando em busca da melhora contínua, de um novo futuro para a sociedade e para
expandir sua participação política.
“Mulheres Negras tem construído a história do PMDB, ladeadas às Mulheres não negras. Elas são figuras importantíssimas na construção da nossa história política, social e demográfica”, concluiu Kátia.
Histórico do Dia 25 de Julho
Em 1992, na República Dominicana, Mulheres Negras de diferentes países da América Latina e do Caribe se reuniram em Santo Domingo, com o objetivo de discutir temas de interesse e da realidade da comunidade negra desta região da Diáspora em busca de alternativas que permitissem o enfrentamento do racismo, sexismo e diversas formas de discriminação que as Mulheres Negras sempre sofreram no decorrer da história.
A delegação, representada por treze brasileiras, teve importante atuação em defesa das Mulheres Negras do nosso país e na fundação da Rede de Mulheres Afro-caribenhas e afro-latinas.
Neste encontro, em articulação com as demais delegações, funda-se a rede de comunicação entre os países e fica definido o Dia 25 de julho, como o Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe, cujo objetivo foi garantir maior visibilidade e fortalecimento da luta das Mulheres Negras.
Além da aprovação deste dia ficou deliberado, também, que anualmente, as instituições de Mulheres Negras, realizariam atividades e celebrariam esta data como forma de trazer para o debate às políticas públicas com recorte étnico-racial e de gênero.
Políticas públicas para as mulheres de Petrópolis no primeiro dia de campanha de Bernardo Rossi
A população de mulheres petropolitanas – são 154 mil ao todo - têm políticas públicas definidas no plano de governo de Bernardo Rossi, candidato a prefeito de Petrópolis pelo PMDB. Em seu primeiro dia de campanha, acompanhado da candidata à vice, Josília Fassbender (PP), Bernardo participou da abertura do curso de Políticas Públicas do Gênero que o PMDB estadual fez questão de lançar na Cidade Imperial. Ele anunciou que dois de seus principais projetos é dar à cidade um Hospital da Mulher e um Hospital da Criança - a reunião, com representantes da Região Serrana e capital, foi realizada no Hotel Casablanca na manhã deste sábado (07.07). Bernardo seguiu ainda em caminhada pelo Centro Histórico e bairros da cidade.
O candidato a prefeito destacou ainda o projeto de lei que apresentou como deputado estadual, já em vigor, que vai vacinar sete milhões de mulheres no Estado do Rio contra o HPV, vírus que causa o câncer do colo do útero. "As mulheres merecem toda nossa atenção", frisou.
Para Bernardo, o momento do crescimento da mulher na política é agora. "Vai ser a primeira vez que teremos uma eleição municipal com o País dirigido por uma mulher no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma, e por outra no comando do Supremo Tribunal Federal, a ministra Cármen Lúcia. É o começo de uma grande mudança e Petrópolis também tem de mudar", disse.
Jossília Fassbender, advogada e professora universitária, falou sobre a importância das mulheres candidatas a vereadoras. "Até hoje, em toda a sua história, o legislativo petropolitano teve apenas duas mulheres representando o povo. Queremos mais, podemos mais, e é imprescindível a participação feminina para o crescimento da sociedade. Somos 118 mil eleitoras na cidade e vamos mudar essa realidade", conclamou.
Já Kátia Lobo, presidente regional do PMDB Mulher, salientou que Petrópolis foi escolhida para o lançamento do curso de Políticas Públicas do Gênero porque tem como candidata a vice uma mulher. “A Josília vai ser a primeira mulher a ser eleita para o cargo na cidade”, acredita Kátia, ressaltando que ainda hoje a mulher não é equiparada aos homens em salários, cargos e oportunidades: "Pregamos a igualdade de gênero, mas pelas atribuições da mulher como mãe, ela precisa de políticas distintas".
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Abuso sexual é tema de debate entre pré-candidatas peemedebistas
Abuso sexual foi o tema da quinta reunião para pré-candidatas realizada pelo PMDB Mulher nesta quarta feira, 30 de maio, na sede do partido. Presidente estadual do núcleo, Kátia Lôbo apresentou o assunto como proposta de debate, aproveitando para reabrir as discussões sobre aborto. Kátia deu sua opinião sobre o tema. “Eu acho que as mulheres devem ter o livre arbítrio de escolher se querem ter filhos fruto de um estupro, por exemplo. Mas deixo claro que não sou a favor da legalização, porque se acontecer vai ser banalizada e não é o que queremos”, disse.
Kátia ressaltou que uma das propostas do PMDB Mulher resultada do Congresso Nacional da Juventude do partido foi criar creches dentro das instituições de ensino, porque, segundo ela, as jovens abortam porque não têm onde deixar seus filhos para estudar. “Se a ideia das creches se concretizasse, o número de abortos diminuiria”, acredita.
A presidente do PMDB Mulher explicou ainda que as pré-candidatas precisam debater assuntos como aborto e abuso sexual, porque são temas presentes no cotidiano de muitas adolescentes. “Às vezes o abuso acontece dentro de nossas casas e nós não o enxergamos”, disse ela, citando o caso da apresentadora Xuxa, que relatou recentemente em depoimento ao Fantástico, da rede Globo, ter sofrido abuso na infância.
Kátia finalizou a reunião com apresentação do filme ‘Preciosa’, longa-metragem que concorreu ao Oscar em 2010 em seis categorias, ganhando duas estatuetas por melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante. O filme é baseado em fatos reais, discute o preconceito e o abuso sexual sofrido por uma adolescente obesa e analfabeta, que além de vítima de bullying na escola, engravida duas vezes por estupro praticado seu próprio pai. Sua mãe a culpa pelo estupro e a espanca diariamente.
JPMDB e PMDB Mulher formam executivas em Búzios
A Juventude do PMDB e o PMDB Mulher formaram suas diretorias executivas em Búzios, na região dos Lagos, no último sábado (26/05). Os núcleos fizeram a cerimônia de posse no mesmo evento, que aconteceu na sede do partido no município. A presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lobo, falou da sua felicidade em poder instalar o núcleo Mulher do partido pela primeira vez na história do município. Já Marco Antônio Cabral, presidente nacional da JPMDB, afirmou que é muito importante a Juventude mostrar sua força neste ano. “Temos que levar nossos candidatos jovens à vitória nas disputas municipais, essa é a meta da JPMDB para este ano”, afirmou.
Kátia falou do trabalho e da persistência do PMDB Mulher em conseguir sensibilizar durante anos a liderança local para a instalação do núcleo. Segundo ela, a deputada federal Maria Elvira Sales, que é cidadã Buziana, já havia tentado diversas vezes e nunca tinha conseguido formar uma executiva do PMDB Mulher no município. Depois de tanto trabalho, Kátia agradeceu ao vice-prefeito Alexandre Martins por ter conseguido. “O PMDB Mulher e a Juventude estão trabalhando juntos pela ampliação dos quadros do nosso partido”, pontuou. Para Kátia, a sensibilidade de Marco Antônio tem sido fundamental para o avanço da Juventude e a união dos núcleos do PMDB.
Marco Antônio reafirmou o papel da juventude nas eleições de 2012. Falou também dos pré-candidatos a vereador que a Juventude lançará em todo o estado. “É fundamental a juventude estar organizada no município, para contribuir com os candidatos a prefeitos e ampliar os espaços dos jovens no partido”, afirmou. Estiveram presentes no evento ainda o vice-prefeito, Alexandre Martins; o presidente do partido no município de Cabo Frio, Bernardo Ariston; a secretária nacional de Comunicação da JPMDB, Jéssica Ohanna; a secretária nacional de Políticas Públicas de Juventude da JPMDB, Karol Mendes, e a presidente da JPMDB de Cabo de Frio, Paula Lobo.
PMDB Mulher apresenta Planejamento Estratégico Nacional às pré-candidatas
Na última quarta feira, 02 de maio, o PMDB Mulher fez uma reunião para apresentar o planejamento estratégico nacional às pré-candidatas do partido. A presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lobo, esteve à frente do encontro e explicou a importância da capacitação das mulheres e do trabalho de “multiplicadora”. “O Plano Nacional do PMDB Mulher é muito importante para o direcionamento de nossas militantes, pois elas precisam agir conforme as bandeiras do partido. Já as multiplicadoras são militantes que auxiliam as pré-candidatas na campanha”, destacou ela.
Kátia falou também que as pré-candidatas precisam preencher a ficha de cadastro e o requerimento de candidatura, que é enviado por e-mail, até o dia 6 de junho. “É muito importante que todas estejam regularizadas, não podemos deixar que nenhuma pré-candidata concorra se não constar todos os dados e documentação em dia, porque pode gerar problemas futuros”, disse.
A presidente estadual ainda falou sobre as “multiplicadoras”. Segundo ela, o nome foi dado para as militantes mais antigas que fazem uma oficina de capacitação das pré-candidatas. O processo é feito para acompanhar as disputas femininas eleitorais do PMDB. Kátia mencionou ainda a importância do curso preparatório para candidatos da Fundação Ulysses Guimarães. Ela ressaltou que não é permitido se candidatar pelo PMDB se não tiver concluído o curso.
A apresentação do plano estratégico nacional às pré-candidatas, que foi aprovado em Brasília no último dia 12 de abril, foi apresentado como forma de guiar as pré-candidatas peemedebistas nacionalmente, unificando a bandeira. O plano é composto por direcionamentos sobre Direito a Saúde, Empoderamento Politico, Como Enfrentar a Violência contra à Mulher e Mercado de Trabalho.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
PMDB Mulher Estadual lança cartilha de orientação para pré-candidatas
Como arrecadar recursos para a campanha e realizar a prestação de contas, além de explicações sobre a geração automática do CNPJ após a solicitação do registro de candidatura, e os limites de doações que cada candidato pode receber são alguns dos temas que a cartilha elaborada pelo PMDB Mulher estadual dispõe às pré-candidatas. O material foi lançado na quarta feira, 09 de maio, pela presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lobo. A cartilha de orientação foi elaborada com objetivo de orientar as pré-candidatas na pré-campanha e na campanha eleitoral. Clique aqui e leia a cartilha na íntegra.
Veja também o Plano Estratégico Nacional do PMDB Mulher.
Veja também o Plano Estratégico Nacional do PMDB Mulher.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Dia Nacional da Mulher é comemorado em Petrópolis
Mulheres que prestam serviço
relevante para o dia a dia da população foram homenageadas na última segunda
feira, 30 de abril, na comemoração do Dia Nacional da Mulher que aconteceu em
Petrópolis. O evento, organizado pelo PMDB Mulher do município, aconteceu na
Câmara dos Vereadores e recebeu cerca de 100 militantes e pré-candidatas.
A presidente estadual do PMDB
Mulher no Rio de Janeiro, Kátia Lobo, esteve presente no evento, ressaltando a
importância do papel da mulher na política. Kátia lembrou o investimento do
PMDB para capacitação de mulheres. “Nosso partido tem investido na organização
do PMDB Mulher, na capacitação e preparo feminino”, disse ela.
Kátia mencionou ainda que
Petrópolis é a primeira cidade a receber o planejamento estratégico do PMDB
Mulher. “Este documento foi finalizado na semana passada em Brasília e tem como
lema: Mulher: participação, cidadania e paz. Essas são as bandeiras que sempre
defendemos e que hoje, mais do que nunca são o nosso foco”, afirmou Kátia Lobo.
O deputado estadual Bernardo
Rossi, que conseguiu garantir no Estado do Rio a distribuição gratuita de
vacina contra o vírus HPV, destacou que vem trabalhando pelos interesses das
mulheres na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). “Parabenizo todas as
mulheres pela coragem e pela determinação, que resulta na conquista de espaços
cada vez mais destacados na sociedade”, disse.
Bernardo falou sobre a
importância do trabalho das mulheres na política. Até 1932 as mulheres não
tinham direito a voto. Em tão pouco tempo, temos hoje uma presidenta da
República. Isso mostra a força da mulher brasileira e a importância do seu
papel na política, destacou ele.
O presidente da Câmara de
Vereadores, Paulo Igor, lembrou que até hoje apenas três mulheres ocuparam, em
diferentes períodos, cadeiras na Câmara de Vereadores do município. “O PMDB,
por meio do nosso presidente municipal Bernardo Rossi, vem se preocupando em
organizar e preparar o PMDB Mulher. Me sinto orgulhoso de participar deste
evento, realizado pelo PMDB para homenagear mulheres que desempenham funções
tão importantes e que nem sempre são prestigiadas pela mídia. É uma homenagem
justa a estas mulheres que no seu dia a dia, prestam uma contribuição
importante para a nossa cidade”, disse Paulo Igor.
Trinta mulheres trabalhadoras
foram homenageadas. Selecionadas em suas seguintes categorias: feirante, enfermeira
auxiliar, bancária, guarda municipal, pastora, professora, diretora de escola,
caixa de supermercado, empregada doméstica, médica, bombeira, advogada,
assistente de proteção animal, veterinária, agricultora, fisioterapeuta,
assistente social, cabeleireira, líder comunitária, merendeira, varredora de
ruas, Entre outras.
Além das lideranças citadas,
estiveram presentes os vereadores Silmar Fortes (PMDB) e Gil Magno (PSD).
PMDB Mulher define planos de governo para as eleições de outubro
O cumprimento da lei 12.034/2009 que estabelece composição das listas eleitorais com índices definidos para cada sexo e a importância das redes sociais nas eleições de outubro foram alguns dos temas debatidos durante o encontro de Capacitação para as Candidaturas Femininas do PMDB Mulher. O evento aconteceu no Auditório Freitas Nobre, dia 12 de abril, na Câmara Federal, em Brasília. Kátia Lobo, presidente estadual do PMDB Mulher no Rio de Janeiro, esteve presente ao debate e explicou a dimensão da importância de as mulheres estarem capacitadas para as disputas eleitorais.
“Nós mulheres temos que nos preparar para nos inserirmos nas lideranças públicas, merecidamente”, disse Kátia, representando as mulheres do PMDB-RJ.
Foram discutidas as políticas públicas direcionadas para as mulheres do PMDB e um plano de governo que servirá de direcionamento para as eleições deste ano. Kátia Lobo observou que as políticas femininas estão se expandindo a cada dia. “O encontro reuniu mulheres de 21 estados brasileiros, e isso é um exemplo de como nós estamos nos inserindo mais nesse contexto. Mas ainda precisamos melhorar muito nossa participação na política do país”, ponderou.
A reunião serviu também para construir uma agenda de trabalho do núcleo. Isso será feito por meio de tarefas desenvolvidas dentro do calendário elaborado por cada Diretório Estadual. “O objetivo principal é ampliar e qualificar a participação feminina nas próximas eleições”, explicou Kátia.
Ela destacou ainda que, durante a capacitação, foi enfatizado o compromisso de se cumprir a lei 12.034/2009, que prevê a obrigatoriedade de as listas eleitorais terem de 30% (mínimo) a 70% (máximo) de candidaturas de cada sexo.
O encontro teve a participação da gerente nacional do Ensino à Distância da Fundação Ulysses Guimarães (FUG), Elisiane da Silva. A representante fez uma breve apresentação do curso preparatório para pré-candidatos oferecido pela FUG, com uma aula adicional sobre gênero para as mulheres candidatas ou não. Vale ressaltar que esta aula poderá ser feita pelos candidatos homens ou qualquer pessoa que queira fazer.
terça-feira, 17 de abril de 2012
INICIA ENCONTRO DO PMDB MULHER EM BRASILIA.
Roberta Ramos (FUG/PMDB)
12 de Abril de 2012 • 15h36 •
Brasília (DF) -
12 de Abril de 2012 • 15h36 •
Brasília (DF) -
A presidente nacional do PMDB Mulher, deputada Fátima Pelaes (AP), abriu no início da tarde desta quinta-feira (12), os trabalhos do Curso para Multiplicadoras de Oficinas de Capacitação para Candidatas.
“Cada uma de vocês está assumindo um compromisso de repassar o que será discutido aqui nos seus estados, quando voltarmos para nossas bases. Aqui vamos ter uma troca de conhecimento para que tenhamos muito mais mulheres com mandato nas próximas eleições municipais”, afirmou Fátima.
A secretária-geral do núcleo, Aparecida Moura (MG), falou sobre a importância do Plano Estratégico, que será apresentado durante o encontro, nas ações das mulheres na militância partidária. “Teremos a missão de multiplicá-lo por todo o país”, disse.
Regina Perondi (RS), 1ª vice-presidente do PMDB Mulher, também ressaltou a importância da construção do plano estratégico para o núcleo, conduzida pela deputada Fátima Pelaes. “Estou emocionada com a quantidade de companheiras que atenderam ao nosso convite e vieram a esse encontro de todas as partes do país”, disse.
A deputada Nilda Gondim (PB), presidente do PMDB Mulher da Paraíba, destacou a importância do evento que tem o objetivo “de ampliar nossas conquistas, de melhorar nosso trabalho. Para ter uma maior representação nas Câmaras Municipais. Conscientizar as mulheres de que precisamos dar essa contribuição e aumentar essa consciência de que é preciso aumentar o número de mulheres nos parlamentos”. Ela lembrou que é a única mulher da bancada da Paraíba na Câmara Federal, entre doze deputados do estado.
O encontro acontece nesta quinta-feira (12) e sexta-feira (13), no Hotel San Marco, em Brasília.
“Cada uma de vocês está assumindo um compromisso de repassar o que será discutido aqui nos seus estados, quando voltarmos para nossas bases. Aqui vamos ter uma troca de conhecimento para que tenhamos muito mais mulheres com mandato nas próximas eleições municipais”, afirmou Fátima.
A secretária-geral do núcleo, Aparecida Moura (MG), falou sobre a importância do Plano Estratégico, que será apresentado durante o encontro, nas ações das mulheres na militância partidária. “Teremos a missão de multiplicá-lo por todo o país”, disse.
Regina Perondi (RS), 1ª vice-presidente do PMDB Mulher, também ressaltou a importância da construção do plano estratégico para o núcleo, conduzida pela deputada Fátima Pelaes. “Estou emocionada com a quantidade de companheiras que atenderam ao nosso convite e vieram a esse encontro de todas as partes do país”, disse.
A deputada Nilda Gondim (PB), presidente do PMDB Mulher da Paraíba, destacou a importância do evento que tem o objetivo “de ampliar nossas conquistas, de melhorar nosso trabalho. Para ter uma maior representação nas Câmaras Municipais. Conscientizar as mulheres de que precisamos dar essa contribuição e aumentar essa consciência de que é preciso aumentar o número de mulheres nos parlamentos”. Ela lembrou que é a única mulher da bancada da Paraíba na Câmara Federal, entre doze deputados do estado.
O encontro acontece nesta quinta-feira (12) e sexta-feira (13), no Hotel San Marco, em Brasília.
FUNDAÇÃO ULYSSES INCLUI FORMAÇÃO PARA MULHERES NO CURSO PARA CANDIDATOS.
Roberta Ramos (FUG/PMDB)
12 de Abril de 2012 • 16h42 •
Abertura da reunião
Foto: Wendel Lopes/PMDBBrasília (DF) -
A gerente do programa de Formação Política da Fundação Ulysses Guimarães, Elisiane Silva (RS), apresentou o programa de Formação pelo ensino a distância oferecido pela instituição, que incluiu recentemente uma aula especial sobre as políticas públicas para a mulher, no Curso Preparatório para Candidatos.
“A gestão da Fátima Pelaes inicia um trabalho de formação baseado num planejamento estratégico, em parceria com a Fundação Ulysses Guimarães”, ressaltou Elisiane.
Após apresentação de vídeo sobre o trabalho de formação da Fundação, Elisiane apresentou a palestra Refazendo a Política, que trata do processo de perda da credibilidade da política pela população brasileira.
“As pessoas não se dão conta de que as decisões importantes que acontecem nos municípios são decisões políticas tomadas”, disse Elisiane. Para ela, as pessoas que não gostam de política terão um castigo, ser governado por quem gosta de política.
O processo de recuperação da crença na boa política depende do trabalho árduo dos militantes nas bases do processo político. “Nós mulheres somos fundamentais nesse processo, porque somos educadoras por natureza. Mas para isso é preciso ter atitude, pois esse processo dá muito trabalho”, destacou Elisiane.
Sobre a criação de espaços para as mulheres na política, Elisiane afirmou que “espaço se ganha com muito trabalho e, de vez em quando com um 'cotovelaço'. Não esperem que ninguém dê espaço para nós. É do processo político que se queira o espaço para si mesmo. Precisamos de perseverança para ocuparmos o que deve ser nosso”.
Sobre o processo de reconstrução da política, Elisiane destacou que “temos que usar tudo o que está a disposição, pois esse é um momento de circulação muito rápida de informações, e é preciso usar a internet para divulgar nossas ações”. “Quando escolhemos fazer formação política estamos dando forma às nossas ações políticas”, disse.
“A gestão da Fátima Pelaes inicia um trabalho de formação baseado num planejamento estratégico, em parceria com a Fundação Ulysses Guimarães”, ressaltou Elisiane.
Após apresentação de vídeo sobre o trabalho de formação da Fundação, Elisiane apresentou a palestra Refazendo a Política, que trata do processo de perda da credibilidade da política pela população brasileira.
“As pessoas não se dão conta de que as decisões importantes que acontecem nos municípios são decisões políticas tomadas”, disse Elisiane. Para ela, as pessoas que não gostam de política terão um castigo, ser governado por quem gosta de política.
O processo de recuperação da crença na boa política depende do trabalho árduo dos militantes nas bases do processo político. “Nós mulheres somos fundamentais nesse processo, porque somos educadoras por natureza. Mas para isso é preciso ter atitude, pois esse processo dá muito trabalho”, destacou Elisiane.
Sobre a criação de espaços para as mulheres na política, Elisiane afirmou que “espaço se ganha com muito trabalho e, de vez em quando com um 'cotovelaço'. Não esperem que ninguém dê espaço para nós. É do processo político que se queira o espaço para si mesmo. Precisamos de perseverança para ocuparmos o que deve ser nosso”.
Sobre o processo de reconstrução da política, Elisiane destacou que “temos que usar tudo o que está a disposição, pois esse é um momento de circulação muito rápida de informações, e é preciso usar a internet para divulgar nossas ações”. “Quando escolhemos fazer formação política estamos dando forma às nossas ações políticas”, disse.
PMDB MULHER APRESENTA PLANO ESTRATÉGICO.
Roberta Ramos (FUG/PMDB)
12 de Abril de 2012 • 17h22 • Brasília (DF)
- A secretária-geral do PMDB Mulher, Aparecida Moura (MG) falou sobre a defesa dos direitos das mulheres previstos nas legislações brasileiras, mas que não são colocados em prática e que devem ter a defesa do núcleo. “Foi essa percepção que nos levou a construir um plano estratégico para o núcleo PMDB Mulher, com o lema Participação, Cidadania e Paz”, afirmou Aparecida Moura.
O plano estratégico traz valores e princípios que devem nortear as ações das militantes do núcleo feminino do partido. “Quando falamos do empoderamento político da mulher, o que nos levará a esse caminho será o conhecimento e a formação, para que possamos ter uma melhor prática política, da nossa cidadania, para construir nosso perfil político do jeito que a gente sonha”, destacou Aparecida Moura.
Entre os princípios presentes no plano, estão: o fortalecimento organizativo do PMDB Mulher em todos os níveis e atuação e a formação e a capacitação como meios para o empoderamento da mulher.
O documento traz bandeiras específicas para o núcleo, que levam em consideração os grandes problemas da mulher no Brasil no cenário político, no mercado de trabalho e com relação à saúde da mulher. As bandeiras são detalhadas numa cartilha feita numa parceira do núcleo com a Fundação Ulysses Guimarães, que traz todos os pontos do plano estratégico para o PMDB Mulher, distribuída para as militantes presentes no evento.
12 de Abril de 2012 • 17h22 • Brasília (DF)
- A secretária-geral do PMDB Mulher, Aparecida Moura (MG) falou sobre a defesa dos direitos das mulheres previstos nas legislações brasileiras, mas que não são colocados em prática e que devem ter a defesa do núcleo. “Foi essa percepção que nos levou a construir um plano estratégico para o núcleo PMDB Mulher, com o lema Participação, Cidadania e Paz”, afirmou Aparecida Moura.
O plano estratégico traz valores e princípios que devem nortear as ações das militantes do núcleo feminino do partido. “Quando falamos do empoderamento político da mulher, o que nos levará a esse caminho será o conhecimento e a formação, para que possamos ter uma melhor prática política, da nossa cidadania, para construir nosso perfil político do jeito que a gente sonha”, destacou Aparecida Moura.
Entre os princípios presentes no plano, estão: o fortalecimento organizativo do PMDB Mulher em todos os níveis e atuação e a formação e a capacitação como meios para o empoderamento da mulher.
O documento traz bandeiras específicas para o núcleo, que levam em consideração os grandes problemas da mulher no Brasil no cenário político, no mercado de trabalho e com relação à saúde da mulher. As bandeiras são detalhadas numa cartilha feita numa parceira do núcleo com a Fundação Ulysses Guimarães, que traz todos os pontos do plano estratégico para o PMDB Mulher, distribuída para as militantes presentes no evento.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Confraternização em comemoração ao Dia da Mulher.
Evento organizado por Berenice Aguiar: "Evento muito prazeroso em que todas colocamos as nossas falas e opiniões em pauta. Socializamos e conhecemos outras companheiras, saboreamos um delicioso Lanche/Brunch, fizemos compras de bijouterias e utilidades, dançamos, curtimos um som da melhor qualidade, fizemos nossas doações enfim....foi a tarde que todas nós mulheres merecemos.
terça-feira, 20 de março de 2012
80 ANOS DO VOTO FEMININO - SHUMA SHUMAHER.
Schuma Schumaher*
A conquista do voto feminino resultou de um processo iniciado antes mesmo da proclamação da República.
Embora a Constituição de 1891 vetasse o direito de voto aos analfabetos, mendigos, soldados e religiosos, sem mencionar as mulheres, elas ainda tiveram que lutar por mais de 40 anos para conquistar esse direito.
Dois episódios são ilustrativos das resistências usadas pelas mulheres.
Dois episódios são ilustrativos das resistências usadas pelas mulheres.
O primeiro deles aconteceu em 1885 quando a gaúcha Isabel de Sousa Matos, uma cirurgiã dentista requereu o alistamento eleitoral. Seu pedido estava amparado pela Lei Saraiva que garantia o direito de voto aos portadores de títulos científicos. Isabel conseguiu ganhar a demanda judicial em segunda instância.
Com o advento da República e a convocação de eleições para a Assembléia Constituinte, Isabel, que na época estava morando no Rio de Janeiro, procurou a Comissão de Alistamento Eleitoral para fazer valer a sua conquista. Diante do fato inusitado de uma mulher pleitear o direito de se alistar, a comissão solicitou um parecer ao Ministro do Interior que fez uma negativa contundente: julgou absolutamente improcedente a reivindicação.
A luta prosseguiu. E foi também de outra Isabel a segunda tentativa. No caso, da baiana Isabel Dillon, primeira a apresentar-se como candidata a deputada na Constituinte de 1891.
A luta prosseguiu. E foi também de outra Isabel a segunda tentativa. No caso, da baiana Isabel Dillon, primeira a apresentar-se como candidata a deputada na Constituinte de 1891.
Ela argumentou que a Lei Eleitoral de 1890 não excluía as mulheres, uma vez que a mesma assegurava o direito de voto aos maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever, sem referência explícita ao sexo do eleitor. Ela tonou publica sua candidatura e teve como plataforma eleitoral defender a opção religiosa, a ampla liberdade de pensamento e a aprovação de leis que protegessem a criança, a mulher e o operariado nascente. Não conseguiu sequer se alistar para votar.
Após muitas tentativas isoladas, surgem os primeiros grupos organizados de mulheres como o Partido Republicano Feminino, fundado em 1910 por Leolinda Daltro e outras feministas cariocas. Essa estratégia provocou debates, através de manifestações públicas que criticavam a “cidadania incompleta” das mulheres, gerando polêmicas e reações negativas por parte da imprensa. Contudo, foi a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada em 1922, e espalhada por diversos Estados brasileiros, a grande responsável pela campanha nacional em favor do voto feminino.
Bertha Lutz, Almerinda Gama, Carmen Portinho, Maria Luisa Bittencourt, Josefina Álvares de Azevedo, Jerônima Mesquita, Chiquinha Gonzaga, Natércia da Silveira e tantas outras feministas sufragistas constataram na prática, com indignação, que o engajamento nas lutas políticas e suas conquistas no campo da educação eram insuficientes para que os poderes constituídos reconhecessem seus direitos enquanto cidadãs. Lideradas por Bertha Lutz iniciaram um campanha aguerrida em várias frentes e cidades, usando a imprensa, as galerias da Câmara Federal, seminários, debates, manifestações artísticas e até panfletagem aérea, para sensibilizar os congressistas e ganhar a simpatia da população para a causa que defendiam. E conseguiram!
Demonstrando grande habilidade política e capacidade de articular alianças, foram aos poucos, conseguindo adesões em vários estados e espaços. É assim que, em 1927, a Lei Eleitoral do Rio Grande do Norte concede o direito de voto às mulheres norte-rio-grandenses, possibilitando que Celina Guimarães Viana e Julia Alves Barbosa se tornassem as primeiras eleitoras do Brasil e Alzira Soriano a primeira prefeita da América Latina, nas eleições de 1928. Um enorme passo!
Alguns anos depois, em 1931, a FBPF promoveu no Rio de Janeiro o II Congresso Internacional Feminista para discutir os rumos do movimento. O discurso de abertura coube a prestigiada escritora Júlia Lopes de Almeida. As conclusões do Congresso foram encaminhadas ao Presidente Vargas que se comprometeu a empenhar-se pela concessão do voto feminino.
Apesar de Bertha Lutz fazer parte da Comissão encarregada de elaborar o novo Código Eleitoral Brasileiro (1932) teve que enfrentar muitas polêmicas entre os integrantes do grupo, pois os mesmos tinham posições divididas sobre o direito de voto às mulheres. Finalmente, depois de muita pressão, em fevereiro de 1932, o presidente Getúlio Vargas, assina o Decreto nº 21.076, concedendo as mulheres o direito de votar e serem votadas. Finalmente Vitória!
Com a criação do Código Eleitoral de 1932 a atenção das filiadas da FEBP voltou-se para enfrentar outro desafio: promover a candidatura das feministas para a Assembléia Nacional Constituinte de 1933. Entre os 254 votantes, contabilizando os eleitos e os representantes classistas, duas vozes eram femininas: Carlota Pereira de Queiroz, médica eleita por São Paulo e a primeira deputada federal do Brasil; e a advogada alagoana Almerinda Farias Gama, uma das primeiras mulheres negras na política brasileira, na época representando o Sindicato das Datilógrafas e Taquigrafas do Distrito Federal, por intermédio de uma estratégia bem sucedida da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).
Nas eleições gerais de 1934, a FBPF retornou ao cenário político patrocinando uma acirrada campanha nacional para a eleição de mulheres. As propostas das feministas foram resumidas num documento composto por treze princípios, com questões referentes à maternidade, melhores salários e licença-remunerada, até a discussão do acesso aos cargos públicos.
Pelo Brasil nove mulheres foram eleitas deputadas estaduais: Quintina Ribeiro (Sergipe); Lili Lages (Alagoas); Maria do Céu Fernandes (Rio Grande do Norte); Maria Luisa Bittencourt (Bahia); Maria Teresa Nogueira e Maria Teresa Camargo (São Paulo); Rosa Castro e Zuleide Bogéa (Maranhão) e Antonieta de Barros por Santa Catarina, destacando-se, ainda, como a primeira deputada negra do Brasil.
Infelizmente este período de exercício da democracia representativa durou pouco. Com o Golpe de Estado, em 1937, Getúlio passou a comandar o país usando a batuta de um regime autoritário. Os parlamentos foram fechados e as ações dos movimentos sociais, inclusive os das mulheres, foram suprimidas.
Nos anos de redemocratização pós 1945, um novo cenário político brasileiro vai se configurando e, diante da conquista do voto para as mulheres, a FBPF vai perdendo seu potencial mobilizador. Nesse período novas organizações de mulheres vão surgir, e na maioria dos casos ligadas aos partidos políticos. Com o golpe de 1964, mais uma vez os movimentos sociais são alvos de perseguição e repressão.
Com a decretação, pela ONU, em 1975, do Ano Internacional da Mulher e a retomada do regime democrático o feminismo ressurge forte e organizado. Contudo, apesar da diversidade e do aumento da participação política das mulheres na sociedade civil, inseridas nos mais diversos campos dos movimentos sociais – direitos das mulheres, combate ao racismo, etnocentrismo, defesa dos direitos reprodutivos, direitos sexuais e dos direitos humanos, ecológico, popular, comunitário e sindical – a sub-representação feminina nas estruturas formais da política permanece, ainda, um dos principais desafios a ser enfrentados pelos países democráticos.
Em âmbito mundial as mulheres representam somente 12% dos assentos parlamentares e ocupam 11% dos cargos de presidência dos partidos políticos. De acordo com cálculos das Nações Unidas, mantido o ritmo atual de crescimento da participação feminina em cargos de representação, o mundo levará 400 anos para chegar a um patamar de equilíbrio de gênero. O Brasil integra o grupo de 60 países com o pior desempenho no que se relaciona à presença de mulheres no parlamento – pouco mais de 10% nos espaços Legislativos. Pois é!
A partir de 1995 com a aprovação da política de cotas que instituiu as normas para a realização das eleições municipais do ano seguinte, determinou-se uma cota mínima de 20% para as candidaturas de mulheres. Dois anos depois a Lei nº. 9504/97 estende a medida para os demais cargos eleitos por voto proporcional - Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas Estaduais e Câmara Distrital - e altera o texto do artigo, assegurando não mais uma cota mínima para as mulheres, mas uma cota mínima de 30% e uma cota máxima de 70%, para qualquer um dos sexos.
Embora a adoção da política de cotas tenha estimulado o movimento de mulheres a organizar atividades destinadas a melhor preparação das candidatas - motivando lideranças feministas a se candidatarem e discutindo plataformas que priorizem as particularidades das mulheres - infelizmente, ainda são insuficientes as mudanças substantivas no cenário político brasileiro.
Por tudo isso, não podemos esquecer das brasileiras do passado, consideradas transgressoras dos costumes sociais e canônicos, que com suas atitudes ousadas e de vanguarda, deram início a uma série ininterrupta de conquistas femininas, resultando há 166 anos atrás no acesso à educação formal, há 80 anos no direito ao voto, há 26 anos na igualdade plena na Constituição Brasileira e há um ano, nas eleições de 2010, concretizaram a presença de uma mulher na Presidência da República.
Nos últimos 80 anos o mundo assistiu a grande mudança na condição das mulheres. De coadjuvantes da história, passaram a protagonizar seus destinos e desejos. Mesmo assim, ainda vivemos numa sociedade dividida em classes sociais, estruturada nas desigualdades de gênero e raça, e assentada em uma cultura política carregada de discriminações e preconceitos. Neste contexto, compreendemos que a justa representação das mulheres na política ainda depende de muita luta e de um sistema político que assegure a participação democrática de todas e todos.
Schuma Schumaher é feminista, educadora social, co-autora do Dicionário Mulheres do Brasil e Mulheres Negras do Brasil e Coordenadora executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh).
Rio de janeiro, 24 de fevereiro de 2012
Após muitas tentativas isoladas, surgem os primeiros grupos organizados de mulheres como o Partido Republicano Feminino, fundado em 1910 por Leolinda Daltro e outras feministas cariocas. Essa estratégia provocou debates, através de manifestações públicas que criticavam a “cidadania incompleta” das mulheres, gerando polêmicas e reações negativas por parte da imprensa. Contudo, foi a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada em 1922, e espalhada por diversos Estados brasileiros, a grande responsável pela campanha nacional em favor do voto feminino.
Bertha Lutz, Almerinda Gama, Carmen Portinho, Maria Luisa Bittencourt, Josefina Álvares de Azevedo, Jerônima Mesquita, Chiquinha Gonzaga, Natércia da Silveira e tantas outras feministas sufragistas constataram na prática, com indignação, que o engajamento nas lutas políticas e suas conquistas no campo da educação eram insuficientes para que os poderes constituídos reconhecessem seus direitos enquanto cidadãs. Lideradas por Bertha Lutz iniciaram um campanha aguerrida em várias frentes e cidades, usando a imprensa, as galerias da Câmara Federal, seminários, debates, manifestações artísticas e até panfletagem aérea, para sensibilizar os congressistas e ganhar a simpatia da população para a causa que defendiam. E conseguiram!
Demonstrando grande habilidade política e capacidade de articular alianças, foram aos poucos, conseguindo adesões em vários estados e espaços. É assim que, em 1927, a Lei Eleitoral do Rio Grande do Norte concede o direito de voto às mulheres norte-rio-grandenses, possibilitando que Celina Guimarães Viana e Julia Alves Barbosa se tornassem as primeiras eleitoras do Brasil e Alzira Soriano a primeira prefeita da América Latina, nas eleições de 1928. Um enorme passo!
Alguns anos depois, em 1931, a FBPF promoveu no Rio de Janeiro o II Congresso Internacional Feminista para discutir os rumos do movimento. O discurso de abertura coube a prestigiada escritora Júlia Lopes de Almeida. As conclusões do Congresso foram encaminhadas ao Presidente Vargas que se comprometeu a empenhar-se pela concessão do voto feminino.
Apesar de Bertha Lutz fazer parte da Comissão encarregada de elaborar o novo Código Eleitoral Brasileiro (1932) teve que enfrentar muitas polêmicas entre os integrantes do grupo, pois os mesmos tinham posições divididas sobre o direito de voto às mulheres. Finalmente, depois de muita pressão, em fevereiro de 1932, o presidente Getúlio Vargas, assina o Decreto nº 21.076, concedendo as mulheres o direito de votar e serem votadas. Finalmente Vitória!
Com a criação do Código Eleitoral de 1932 a atenção das filiadas da FEBP voltou-se para enfrentar outro desafio: promover a candidatura das feministas para a Assembléia Nacional Constituinte de 1933. Entre os 254 votantes, contabilizando os eleitos e os representantes classistas, duas vozes eram femininas: Carlota Pereira de Queiroz, médica eleita por São Paulo e a primeira deputada federal do Brasil; e a advogada alagoana Almerinda Farias Gama, uma das primeiras mulheres negras na política brasileira, na época representando o Sindicato das Datilógrafas e Taquigrafas do Distrito Federal, por intermédio de uma estratégia bem sucedida da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).
Nas eleições gerais de 1934, a FBPF retornou ao cenário político patrocinando uma acirrada campanha nacional para a eleição de mulheres. As propostas das feministas foram resumidas num documento composto por treze princípios, com questões referentes à maternidade, melhores salários e licença-remunerada, até a discussão do acesso aos cargos públicos.
Pelo Brasil nove mulheres foram eleitas deputadas estaduais: Quintina Ribeiro (Sergipe); Lili Lages (Alagoas); Maria do Céu Fernandes (Rio Grande do Norte); Maria Luisa Bittencourt (Bahia); Maria Teresa Nogueira e Maria Teresa Camargo (São Paulo); Rosa Castro e Zuleide Bogéa (Maranhão) e Antonieta de Barros por Santa Catarina, destacando-se, ainda, como a primeira deputada negra do Brasil.
Infelizmente este período de exercício da democracia representativa durou pouco. Com o Golpe de Estado, em 1937, Getúlio passou a comandar o país usando a batuta de um regime autoritário. Os parlamentos foram fechados e as ações dos movimentos sociais, inclusive os das mulheres, foram suprimidas.
Nos anos de redemocratização pós 1945, um novo cenário político brasileiro vai se configurando e, diante da conquista do voto para as mulheres, a FBPF vai perdendo seu potencial mobilizador. Nesse período novas organizações de mulheres vão surgir, e na maioria dos casos ligadas aos partidos políticos. Com o golpe de 1964, mais uma vez os movimentos sociais são alvos de perseguição e repressão.
Com a decretação, pela ONU, em 1975, do Ano Internacional da Mulher e a retomada do regime democrático o feminismo ressurge forte e organizado. Contudo, apesar da diversidade e do aumento da participação política das mulheres na sociedade civil, inseridas nos mais diversos campos dos movimentos sociais – direitos das mulheres, combate ao racismo, etnocentrismo, defesa dos direitos reprodutivos, direitos sexuais e dos direitos humanos, ecológico, popular, comunitário e sindical – a sub-representação feminina nas estruturas formais da política permanece, ainda, um dos principais desafios a ser enfrentados pelos países democráticos.
Em âmbito mundial as mulheres representam somente 12% dos assentos parlamentares e ocupam 11% dos cargos de presidência dos partidos políticos. De acordo com cálculos das Nações Unidas, mantido o ritmo atual de crescimento da participação feminina em cargos de representação, o mundo levará 400 anos para chegar a um patamar de equilíbrio de gênero. O Brasil integra o grupo de 60 países com o pior desempenho no que se relaciona à presença de mulheres no parlamento – pouco mais de 10% nos espaços Legislativos. Pois é!
A partir de 1995 com a aprovação da política de cotas que instituiu as normas para a realização das eleições municipais do ano seguinte, determinou-se uma cota mínima de 20% para as candidaturas de mulheres. Dois anos depois a Lei nº. 9504/97 estende a medida para os demais cargos eleitos por voto proporcional - Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas Estaduais e Câmara Distrital - e altera o texto do artigo, assegurando não mais uma cota mínima para as mulheres, mas uma cota mínima de 30% e uma cota máxima de 70%, para qualquer um dos sexos.
Embora a adoção da política de cotas tenha estimulado o movimento de mulheres a organizar atividades destinadas a melhor preparação das candidatas - motivando lideranças feministas a se candidatarem e discutindo plataformas que priorizem as particularidades das mulheres - infelizmente, ainda são insuficientes as mudanças substantivas no cenário político brasileiro.
Por tudo isso, não podemos esquecer das brasileiras do passado, consideradas transgressoras dos costumes sociais e canônicos, que com suas atitudes ousadas e de vanguarda, deram início a uma série ininterrupta de conquistas femininas, resultando há 166 anos atrás no acesso à educação formal, há 80 anos no direito ao voto, há 26 anos na igualdade plena na Constituição Brasileira e há um ano, nas eleições de 2010, concretizaram a presença de uma mulher na Presidência da República.
Nos últimos 80 anos o mundo assistiu a grande mudança na condição das mulheres. De coadjuvantes da história, passaram a protagonizar seus destinos e desejos. Mesmo assim, ainda vivemos numa sociedade dividida em classes sociais, estruturada nas desigualdades de gênero e raça, e assentada em uma cultura política carregada de discriminações e preconceitos. Neste contexto, compreendemos que a justa representação das mulheres na política ainda depende de muita luta e de um sistema político que assegure a participação democrática de todas e todos.
Schuma Schumaher é feminista, educadora social, co-autora do Dicionário Mulheres do Brasil e Mulheres Negras do Brasil e Coordenadora executiva da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh).
Rio de janeiro, 24 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
América Tereza aceita convite de Neto
América Tereza : ‘Ser líder do governo Neto é um prazer para mim, pois se trata de um
prefeito que trabalha de forma exemplar’
Volta Redonda
No último dia 7, o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) fez um convite à vereadora América Tereza (PMDB): ser a líder do governo na Câmara Municipal. A parlamentar pediu um tempo para pensar, fez mistério e, ontem, foi ao gabinete de Neto para lhe dar uma posição - e respondeu sim. Logo após sair do Palácio 17 de Julho, Tereza esclareceu por que resolveu acatar a solicitação do prefeito e disse que espera atravessar o período eleitoral dialogando com a
Oposição.
O responsável pela indicação de América teria sido o assessor parlamentar de Neto e presidente do PMDB local, Luiz Carlos Sarkis. A justificativa dela para o fato de ter aceitado o convite foi simples: - Respondi sim porque, na verdade, já exerço esse papel. E tem mais: ser líder
do governo Neto é um prazer para mim, pois se trata de um prefeito que trabalha de forma exemplar. É uma grande responsabilidade. Porém, não acredito que será difícil desempenhar a função, justamente pelo referencial que o Neto possui na cidade e na Câmara - disse.
Agora que se tornou o braço direito do governo no Legislativo, a vereadora terá que encarar a Oposição, ainda mais em se tratando de um ano de eleições municipais. Tereza explicou como pretende reagir a isso. - Estamos num período de transição, eleitoral, e é natural que a Oposição se agite mais durante esse tempo. Então, é necessário que haja uma liderança, não para defender o Executivo, mas, para dialogar com os parlamentares - ponderou.
Embora o prefeito tenha o assessor especial na Câmara, é preciso alguém com direito a voto, para intermediar qualquer informação relevante - ressaltou. Ainda sobre o tema, a parlamentar pontuou outro aspecto:
- É certo que enfrentaremos Oposição, porque é um momento político. No entanto, ficaremos atentos. Não é uma frente grande, mas, mesmo assim, temos que estar preparados, afinal, isso faz parte do processo.
Por fim, a nova líder do governo Neto na Câmara frisou que a função não deve
abalar sua relação com os colegas de Casa.
- Sempre tive um ótimo relacionamento com os demais vereadores e espero que
isso continue, até mesmo para facilitar o trabalho - arrematou.
Mulheres na política são conquista
Prêmio Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz é entregue pelo Senado a cinco mulheres; Dilma está entre elas Dilma foi uma das homenageadas nesta terça-feira no Senado Wilson Dias/ABr
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse há pouco, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz, que o Brasil só será um país verdadeiramente democrático quando as decisões forem tomadas com a participação
igualitária de homens e mulheres.
Maia ressaltou que a participação feminina na política e nas instâncias de poder tem crescido nos últimos anos, mas que ainda há “um longo percurso a ser percorrido” para que as mulheres
tenham a mesma representatividade política que os homens. “O Brasil só será um país
verdadeiramente democrático quando as decisões forem tomadas pela mesma proporção de homens e mulheres. Ganha-se com o equilíbrio do olhar feminino e masculino”, discursou Maia.
O presidente da Câmara disse ainda que o crescimento da participação feminina na política é uma conquista do povo brasileiro. “As mulheres estão ocupando cada vez mais espaço nas
instâncias de poder e essa é uma conquista do povo brasileiro. O povo mostrou, com a eleição da presidente Dilma [Rousseff], que confia na sabedoria das mulheres”, disse.
instâncias de poder e essa é uma conquista do povo brasileiro. O povo mostrou, com a eleição da presidente Dilma [Rousseff], que confia na sabedoria das mulheres”, disse.
O Prêmio Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz será entregue pelo Senado a cinco mulheres que contribuíram para ampliar os direitos femininos na sociedade brasileira. Criada em 2001, a
iniciativa leva o nome de uma das pioneiras do feminismo e líder na luta pelo direito de voto das mulheres. A presidente Dilma Rousseff é uma das premiadas. Também foram agraciadas com a homenagem Maria do Carmo Ribeiro, ex-mulher do dirigente comunista Luís Carlos Prestes; a primeira senadora do Brasil, Eunice Mafalda Michiles; a representante da Comissão Pastoral da Terra Rosali Scalabrin; e a professora Ana Alice Alcântara da Costa, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres da Universidade Federal da Bahia.
iniciativa leva o nome de uma das pioneiras do feminismo e líder na luta pelo direito de voto das mulheres. A presidente Dilma Rousseff é uma das premiadas. Também foram agraciadas com a homenagem Maria do Carmo Ribeiro, ex-mulher do dirigente comunista Luís Carlos Prestes; a primeira senadora do Brasil, Eunice Mafalda Michiles; a representante da Comissão Pastoral da Terra Rosali Scalabrin; e a professora Ana Alice Alcântara da Costa, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres da Universidade Federal da Bahia.
Lei favorece mulher no mercado de trabalho
Fonte: Correio do Estado
Mulheres e homens terão igualdade salarial em breve. O projeto que foi aprovado por unanimidade na Comissão de Direitos Humanos, prevê multa para a empresa que pagar um salário menor a mulheres que executarem tarefas iguais. O projeto acrescenta um inciso ao artigo 401 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), estabelecendo que considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fi ns de remuneração implicará multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença salarial durante a contratação.
A cada dia que passa, a mulher conquista ainda mais espaço no mercado de trabalho.
Apesar de serem ainda em menor quantidade, muitos batalhões e pelotões possuem mulheres
O projeto acrescenta um inciso ao artigo 401 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),
estabelecendo que considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fi ns de remuneração implicará multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença salarial em todo o período da contratação. Essa mudança na CLT é uma iniciativa do deputado federal Marçal Filho (PMDB- -MS) e já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Sociais.
“Para a mulher ganhar menos exercendo a mesma função, além de considerar injusto, considero
preconceito” O carregador de armazém Vanderlei de Oliveira, diz considerar justo a mulher ganhar nivelado, uma vez, que ambos executem a mesma função. “Até o funcionário que inicia o período de experiência ganhar menos já considero injusto, quanto mais a mulher ganhar menos exercendo a mesma função, além de considerar injusto, considero preconceito”, afirma Oliveira.
Nunca passei por isso, de trabalhar com um homem, exercer a mesma função, e ter salário
inferior! A pedagoga Ana Maria Toledo de Santa Rita do Sapucaí, exerce a profissão desde quando nem era formada ainda. Ela comenta que nunca passou por isso, de trabalhar com um homem, exercer a mesma função, e ter salário inferior. “Eu não aceitaria, porque se o dever é o mesmo, os direitos também devem ser os mesmos. As empresas que praticam tais atitudes, o mínimo de punição que devem receber é uma multa, já que o preconceito é um desrespeito
pior do o salário mais baixo. E tem mais, a mulher já conquistou o mundo a
muito tempo”, conclui a pedagoga.
Segundo a Fundação Seade e do Deese relativa à região metropolitana de São Paulo, mesmo com o espaço ganho pelas mulheres no mercado de trabalho, ainda é nítido a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Além de apresentar o aumento da participação de trabalhador com ensino superior completo, de 11,7% para 15% da População economicamente ativa( PEA). Entre as mulheres, essa proporção Já chegou a 17,1%, ante 13% dos homens. A presença feminina entre a PEA com nível superior ultrapaçou a masculina e atingiu 53,6%, sendo que o homem já chegou a ser maioria com 51,3%. “Luana diz ter tido dificuldade para conseguir clientes quando iniciou a carreira como pintora” Para as mulheres não existem barreiras no mercado de trabalho.
Grazieli Miranda Lopes - comerciante
Graziele Miranda Lopes é dona de uma lanchonete em São Gonçalo do Sapucaí e nos deu sua opinião: “É um progresso muito grande pra mulher brasileira porque como pode haver desigualdade se a mulher faz serviço até que homem faz - Tem mulher que trabalha na colheita, trabalha em firma, trabalha pesado e é um grande progresso. Eu nem sabia que ainda existia a desigualdade, para mim nós já estávamos em outro patamar, foi uma surpresa.
Nos últimos 30 anos, o número de mulheres engenheiras no mercado de trabalho dobrou
Mulheres e homens terão igualdade salarial em breve. O projeto que foi aprovado por unanimidade na Comissão de Direitos Humanos, prevê multa para a empresa que pagar um salário menor a mulheres que executarem tarefas iguais. O projeto acrescenta um inciso ao artigo 401 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), estabelecendo que considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fi ns de remuneração implicará multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença salarial durante a contratação.
A cada dia que passa, a mulher conquista ainda mais espaço no mercado de trabalho. Recentemente o tema despertou a atenção da Comissão de Direitos Humanos do Senado e foi aprovado o projeto de lei salarial onde a remuneração para mulheres e homens que exercem as mesmas funções, daqui por diante, terá de igual. O projeto prevê multa para a empresa que pagar um salário menor a mulheres que executem tarefas iguais às dos empregados homens. Aprovada por unanimidade, caso não haja pedido para votação em plenário, a matéria segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Apesar de serem ainda em menor quantidade, muitos batalhões e pelotões possuem mulheres
O projeto que foi aprovado por unanimidade na Comissão de Direitos Humanos, prevê multa para a empresa que pagar um salário menor a mulheres que executarem tarefas iguais. O projeto acrescenta um inciso ao artigo 401 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), estabelecendo que considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fi ns de remuneração implicará multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença salarial durante a contratação.
A cada dia que passa, a mulher conquista ainda mais espaço no mercado de trabalho.
Recentemente o tema despertou a atenção da Comissão de Direitos Humanos do Senado e foi aprovado o projeto de lei salarial onde a remuneração para mulheres e homens que exercem as mesmas funções, daqui por diante, terá de igual. O projeto prevê multa para a empresa que pagar um salário menor a mulheres que executem tarefas iguais às dos empregados homens. Aprovada por unanimidade, caso não haja pedido para votação em plenário, a matéria segue
agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Apesar de serem ainda em menor quantidade, muitos batalhões e pelotões possuem mulheres
O projeto acrescenta um inciso ao artigo 401 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),
estabelecendo que considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fi ns de remuneração implicará multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença salarial em todo o período da contratação. Essa mudança na CLT é uma iniciativa do deputado federal Marçal Filho (PMDB- -MS) e já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Sociais.
“Para a mulher ganhar menos exercendo a mesma função, além de considerar injusto, considero
preconceito” O carregador de armazém Vanderlei de Oliveira, diz considerar justo a mulher ganhar nivelado, uma vez, que ambos executem a mesma função. “Até o funcionário que inicia o período de experiência ganhar menos já considero injusto, quanto mais a mulher ganhar menos exercendo a mesma função, além de considerar injusto, considero preconceito”, afirma Oliveira.
Nunca passei por isso, de trabalhar com um homem, exercer a mesma função, e ter salário
inferior! A pedagoga Ana Maria Toledo de Santa Rita do Sapucaí, exerce a profissão desde quando nem era formada ainda. Ela comenta que nunca passou por isso, de trabalhar com um homem, exercer a mesma função, e ter salário inferior. “Eu não aceitaria, porque se o dever é o mesmo, os direitos também devem ser os mesmos. As empresas que praticam tais atitudes, o mínimo de punição que devem receber é uma multa, já que o preconceito é um desrespeito
pior do o salário mais baixo. E tem mais, a mulher já conquistou o mundo a
muito tempo”, conclui a pedagoga.
Marta Serrat cidadã de São Gonçalo do Sapucaí, ativista contra o abuso exploração sexual infantil, drogas e desigualdade social, com o Senador Paulo Paim autor da proposta no Congresso Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado
“Conheço de perto vários casos de mulheres, também, homossexuais e deficientes físicos que relataram esse tipo de tratamento diferenciado” Marta Serrat, de São Gonçalo do Sapucaí, jornalista, empresaria e ativista contra a desigualdade participou em 2011, como convidada, na Conferência Nacional das Mulheres, na Confêrencia Nacional LGBT e Salão Nacional da Acessibilidade, eventos promovidos por secretarias e ministérios do governo federal. Ela disse que conheceu de perto vários casos de mulheres de todas as raças, homossexuais e deficientes físicos que relataram esse tipo de tratamento diferenciado em vários seguimentos do empresariado brasileiro e constatou que essa lei é necessária e declara: “essa lei veio, finalmente, atender aos anseios de todas as pessoas vitimizadas por preconceitos e discriminação social, racial, de gênero, religião, na hora de receber seus salários. Isso sempre existiu mas graças à conscientização de cidadãos e de muitos eleitores nossos políticos estão percebendo que, lá no Congresso, o dever deles é legislar em favor da sociedade. Só resta a saber se teremos uma boa fiscalização para o cumprimento dessa lei”. No Brasil, a presença da mulher no mercado de trabalho continua crescendo, principalmente entre aquelas que possuem mais escolaridade.
Segundo a Fundação Seade e do Deese relativa à região metropolitana de São Paulo, mesmo com o espaço ganho pelas mulheres no mercado de trabalho, ainda é nítido a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Além de apresentar o aumento da participação de trabalhador com ensino superior completo, de 11,7% para 15% da População economicamente ativa( PEA). Entre as mulheres, essa proporção Já chegou a 17,1%, ante 13% dos homens. A presença feminina entre a PEA com nível superior ultrapaçou a masculina e atingiu 53,6%, sendo que o homem já chegou a ser maioria com 51,3%. “Luana diz ter tido dificuldade para conseguir clientes quando iniciou a carreira como pintora” Para as mulheres não existem barreiras no mercado de trabalho.
Sagento Sandra trabalha na Polícia Militar do Rio Grande do Norte e é um exemplo de coragem e determinação.
Atualmente, é comum encontrá-las trabalhando até mesmo nas áreas mais difíceis, que antes eram praticadas apenas por homens. É o caso de Luana Maria Cruz, que diz ter tido dificuldade para conseguir clientes quando iniciou a carreira com a pintura. Ela conta que sempre ouvia dos clientes que era a primeira vez que uma mulher oferecia pintura. “No início foi muito difícil pra mim, tinha até que conciliar com outros bicos para conseguir a renda que precisava em casa, mas agora já conquistei muitos clientes, inclusive sou elogiada de que pinto melhor que muitos homens”, finaliza Cruz dando muitas risadas.
Grazieli Miranda Lopes - comerciante
Graziele Miranda Lopes é dona de uma lanchonete em São Gonçalo do Sapucaí e nos deu sua opinião: “É um progresso muito grande pra mulher brasileira porque como pode haver desigualdade se a mulher faz serviço até que homem faz - Tem mulher que trabalha na colheita, trabalha em firma, trabalha pesado e é um grande progresso. Eu nem sabia que ainda existia a desigualdade, para mim nós já estávamos em outro patamar, foi uma surpresa.
Dia Internacional da Mulher Barra Mansa
No dia 09 de março a cidade de Barra Mansa recebeu a FUG-RJ, com a presença do Amaury Cardoso, presidente estadual da Fundação Ulysses Guimarães (FUG-RJ) para lançamento do cursos da Fundação no Município. A ocasião foi
aproveitada para homenagear as militantes mulheres com a presença da presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lobo.
aproveitada para homenagear as militantes mulheres com a presença da presidente estadual do PMDB Mulher, Kátia Lobo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
PMDB mulher comemora o Dia Internacional da Mulher em Macaé
O evento ocorreu no dia 10 de março, das 13 as 18 horas, no Bairro Lagmar. Houve uma palestra para conscientização das mulheres sobre a importância da participação delas na política e incentivo a sua filiação ao PMDB. Houve ainda ações de promoção de saúde da mulher, com orientações sobre a importância de exames preventivos contra o câncer de mama e colo de útero, aferição de pressão, informações nutricionais, informações de sobre doenças sexualmente transmissíveis.
Carta da Deputada Fátima Pelaes Presidente do PMDB Mulher
Companheiras Peemedebistas,
Nesse mês, com mais força, lembramos de todas as mulheres, que lutam por seus espaços no trabalho, na família e em seu convívio social. Todos os dias presenciamos as conquistas de nossas lutas históricas. Elegemos a primeira presidenta, Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a Mesa Diretora da Câmara, deputada Rose de Freitas, tivemos uma mulher a frente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Grace e mais recentemente a ministra Carmem Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
Tudo isso é fruto de muita luta da sociedade civil, dos movimentos organizados, nos partidos políticos. O nosso PMDB tem orgulho de participar ativamente de todas essas vitórias. Somos o partido com maior número de filiadas, mais de um milhão de peemedebistas (1.025.337). Elegemos 108 prefeitas, 136 vice-prefeitas, 1.115 vereadoras e 17 deputadas estaduais, além de 7 deputadas federais e uma senadora.
Mas no ano em que comemoramos 80 anos do direito ao voto feminino, não temos só a comemorar. Mesmo representando 52% do eleitorado, ainda temos uma baixíssima representação do parlamento e nos cargos de liderança das empresas e órgãos públicos federais. Mesmo com escolaridade maior que os homens, ainda ganhamos cerca de 30% a menos que eles e ocupamos menos de 10% do Congresso.
Para mudar essa realidade, vamos fazer a diferença. A Fundação Ulysses Guimarães anunciou a inclusão da questão de gênero no curso de Formação Política já para as próximas eleições. Vamos trabalhar arduamente para conseguir cumprir a Lei Eleitoral que prevê a candidatura de 30% das vagas às mulheres e condições para que possam disputar.
Outra luta será a aprovação do Projeto Lei 3352/2012, de minha autoria, que irá disciplinar os gastos dos partidos políticos referentes às políticas de inclusão das mulheres. Na prática, essa lei prevê que seja criada uma conta específica para os núcleos de mulheres nos partidos para que nós possamos decidir sobre os gastos e gerir esse recurso. Tenho certeza que essa iniciativa vai fortalecer a política de inclusão das mulheres nos espaços de poder.
Felicidades a todas pela passagem do Dia Internacional da Mulher!
Abraço fraterno,
Deputada Fátima Pelaes
Presidente do PMDB Mulher
Nesse mês, com mais força, lembramos de todas as mulheres, que lutam por seus espaços no trabalho, na família e em seu convívio social. Todos os dias presenciamos as conquistas de nossas lutas históricas. Elegemos a primeira presidenta, Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a Mesa Diretora da Câmara, deputada Rose de Freitas, tivemos uma mulher a frente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Grace e mais recentemente a ministra Carmem Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
Tudo isso é fruto de muita luta da sociedade civil, dos movimentos organizados, nos partidos políticos. O nosso PMDB tem orgulho de participar ativamente de todas essas vitórias. Somos o partido com maior número de filiadas, mais de um milhão de peemedebistas (1.025.337). Elegemos 108 prefeitas, 136 vice-prefeitas, 1.115 vereadoras e 17 deputadas estaduais, além de 7 deputadas federais e uma senadora.
Mas no ano em que comemoramos 80 anos do direito ao voto feminino, não temos só a comemorar. Mesmo representando 52% do eleitorado, ainda temos uma baixíssima representação do parlamento e nos cargos de liderança das empresas e órgãos públicos federais. Mesmo com escolaridade maior que os homens, ainda ganhamos cerca de 30% a menos que eles e ocupamos menos de 10% do Congresso.
Para mudar essa realidade, vamos fazer a diferença. A Fundação Ulysses Guimarães anunciou a inclusão da questão de gênero no curso de Formação Política já para as próximas eleições. Vamos trabalhar arduamente para conseguir cumprir a Lei Eleitoral que prevê a candidatura de 30% das vagas às mulheres e condições para que possam disputar.
Outra luta será a aprovação do Projeto Lei 3352/2012, de minha autoria, que irá disciplinar os gastos dos partidos políticos referentes às políticas de inclusão das mulheres. Na prática, essa lei prevê que seja criada uma conta específica para os núcleos de mulheres nos partidos para que nós possamos decidir sobre os gastos e gerir esse recurso. Tenho certeza que essa iniciativa vai fortalecer a política de inclusão das mulheres nos espaços de poder.
Felicidades a todas pela passagem do Dia Internacional da Mulher!
Abraço fraterno,
Deputada Fátima Pelaes
Presidente do PMDB Mulher
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