terça-feira, 4 de agosto de 2009

BENEDITA DA SILVA: AS MULHERES DA PAZ



Secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos



Rio - No Estado do Rio, são 2.500 Joanas, Clarices, Amélias, Janetes e Cidinéias. Estão em comunidades com altos índices de violência, urbana e doméstica. Foram selecionadas pelo estado, através da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, para fazer a interlocução com os jovens de suas comunidades.
Falam com quem viram nascer. Avaliam uma realidade que conhecem como a “palma da mão”. Os jovens confiam, sabem que ouvem quem vivencia seus problemas. Elas são as Mulheres da Paz.
Num contexto onde as mulheres da comunidade apresentam alternativas e, com isso, ampliam as redes sociais, confiança é palavra-chave. No campo das Políticas Públicas, a expectativa é implantar uma Cultura de Paz, que cresça, forme jovens cujos vizinhos e amigos queiram como eles, lutar pela vida.
Elas estão desenhando os espelhos que vão retratar nas comunidades a auto-estima de cidadãos íntegros, que têm oportunidade de complementar os estudos, qualificar-se, ampliar o acesso à cultura e, aos poucos, constatar o despertar da solidariedade.
Rio Cultura de Paz. Esta é a concepção que identifica o conjunto de investimentos sociais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) no Rio de Janeiro. O pontapé inicial foi dado visando à participação efetiva das mulheres na socialização do jovem e na sua inserção no mercado de trabalho.
As Mulheres da Paz têm a força e a garra da brasileira e daquelas de qualquer que sabem o que significa perder seus filhos para a fome, as guerras e os vícios. E, mesmo assim, nunca se calam frente às autoridades, nem desistem da luta.


FONTE: JORNAL O DIA

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